segunda-feira, 29 de março de 2010

final, enfim!

= ) Correria looooouca!
Chega ao fim o BBB que menos vi em toda minha vida.
Do meio em diante, apostei em Dourado, Dicesar e Maroca na final. Nem sabia da existência do Kadu.
Há poucas rodadas apostei em Kadu, Fernanda (tirando a Lia) e Dourado.
Fernanda sairá primeiro, depois Kadu (que pela total falta de sal durou pra caralho... lembrou aquela Carol morena que não foi em nenhum paredão e chegou na final) e Dourado ganha o mais estranho e controverso BBB da história.
Façam suas apostas...
bjs

ps.: depois postarei mais outros dois textos, que com o anterior, serão a trilogia existencial desse blog. Esse tipo de txt nem é meu forte (não que eu ache que tenha algum forte, em se tratando de txt). Aguardem.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O passado bateu à minha porta... e eu não abri!

= ) Risque outro fósforo, outra luz, outra vida, outra cor.
Adoro esse verso da canção “Negro Amor”, brilhante versão de Péricles Cavalcante e Caetano Veloso para a música “It´s all over now, Baby Blue” de Bob Dylan. Uma sensação de renovação. De deixar tudo que ficou pra trás e seguir em frente.
Volta e meia sentimo-nos imbuídos de uma força motriz a impelir-nos para frente, vinda sabe-se lá de onde, e despertada sabe-se lá por que.
No meu caso, geralmente algo ocorre quando corto os cabelos.
Hoje, em especifico, o buraco foi um pouco mais embaixo. Além de cortar os cabelos, fui assistir, na sequência, ao filme argentino “O segredo de seus olhos”, filme incrível que não sei por que cargas d´água foi indicado apenas a melhor filme estrangeiro, quando deveria estar, pelo menos, indicado a melhor filme do ano.
Excelente filme! Surpreendente como não via há tempos. Atuações primorosas. Diálogos ágeis. Tudo certo.
Mas não vou falar do filme.
Na verdade, como diriam os Titãs na canção Eu não vou falar de nada (além do que eu estou dizendo) no excelente e subestimado disco Domingo, eu não vou falar de nada, eu não vou falar de nada.
Vou falar apenas da vontade que deu de mudar. De ir além. De não ficar estático. E mais do que isso: independente de mudar ou ir além, a vontade que deu de parar, ou de pelo menos dar um tempo, de recorrer ao passado.
O passado está incrustado na gente e deve, ou deveria, nos servir de parâmetros do que é bom ou ruim, certo ou errado, ou, pelo menos, do que devemos ou não repetir. Mas essa mania de recorrer ao passado como uma muleta para fugir dos nossos medos de enfrentar o futuro, o novo, o desconhecido, o que não achamos ou imaginamos que não estamos capacitados a, é uma bosta. Esse saudosismo exacerbado é um erro.
Uma vez falei a um amigo: a vida é como um rio. Cheio de afluentes. Esses afluentes se cruzam aqui ou ali, alguns seguem juntos e viram outros rios. Outros apenas passam e seguem seus cursos. Mas nunca um rio pode correr ao contrário. Não sei se ouvi isso de alguém algum dia. Se li em algum lugar, ou simplesmente se inventei essa bobeira.
Mas, sem querer, lancei ali, ao menos pra esse meu amigo, que uns cinco anos depois me encontrou bêbado numa festa, e recitou aquela besteira que falei como se fosse uma máxima que ele carregava para toda vida, um conceito interessante, que eu mesmo deveria utilizar mais em minha vida, se prestasse mais atenção nas coisas que eu mesmo falo. No fundo, é isso mesmo. É absurdo querer que o rio corra ao contrário. É uma tremenda besteira recorrermos ao passado como uma bóia para não nos afogarmos enquanto morremos de medo de nadar rumo ao futuro. E muitas vezes agimos (ajo) assim.
O passado esta no nosso DNA. No nosso inconsciente. Não precisamos ficar a todo momento recorrendo a ele, por que ele vem sem que percebamos. Numa decisão, numa atitude. Numa frase. Dejavu.
Cansei do passado.
Pelo menos no presente.
No futuro, quem sabe?
Mas hoje, eu quero viver o hoje.
Não quero mais repetir os mesmos erros.
Não quero mais ligar pras mesmas pessoas e dizer as mesmas coisas. Ou querer as mesmas coisas das mesmas pessoas.
Não quero mais ressuscitar (caralhoooo! Nunca escrevo certo de primeira essa porra dessa palavra. Vai ver que foi por isso que Cristo só ressuscitou no terceiro dia. Por que ele tava tentando escrever ressuscitar nos outros dois!!!) velhos planos que até hoje não levei a frente. Se não levei é por que não era pra levar. Que venham novos planos.
O que passou, por mais clichê que possa parecer, passou.
Não quero me prender ao que já foi.
E ainda que o passado bata, esmurre, espanque e tente arrombar a minha porta, que ele venha (muito) bem travestido de futuro. Por que se não, nem olho na janelinha.

Do passado, quero apenas o amor de minha família, a cumplicidade de poucos e bons amigos, as lembranças do que foi extraordinariamente bom e o aprendizado do que não saiu como planejado. E só. Pelo menos por hoje. Por que amanhã, pode ser que me dê uma saudade do passado... E ai, começamos tudo de novo. De cabelos compridos, imagino.

= ) Meu note book ta com uma rachadurazinha interna na tela. Ligo pra Dell e eles me dizem que o seguro pelo qual paguei e nunca usei, e que expira daqui um mês, não cobre esse reparo. Me pedem pra tirar fotos e mandar pra lá. Assim o faço. Eles me dizem foi um engano e que cobre sim. Mas que tenho que levar a uma autorizada e fazer o reparo no “balcão”, pois meu seguro não dá direito a um técnico em meu domicilio. Em até CINCO dias eles me devolvem e eu não pago (teoricamente) nada por isso (na verdade, o preço do seguro que nunca foi usado, deve ser o do concerto em qualquer outro lugar). O detalhe mórbido disso tudo, é que a Dell, empresa grande e renomada de informática, só tem UMA loja no Rio de Janeiro inteiro que presta esse serviço, e ela fica em BONSUCESSO! LOGO ALI EM BONSUCESSO!
Lei de Murphy numero 237 – nunca pague a mais por um seguro. Enquanto ele for válido você não vai usar. Quando você tiver um problema, ele não vai estar incluso no seu tipo de seguro. E quando você tiver um tipo de problema que estará incluso no seu seguro, este já terá expirado. Amém!

Ouvindo: Beach Boys – SMILE (genial, sim... mas chato pra caralhooooooo)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Joselitas Rulz!!!!

Ela veio correndo escada abaixo na estação Largo do Machado do metrô. Falando ao celular. Falando é eufemismo! Gritando ao celular! O sujeito na outra ponta do metrô estava por dentro do diálogo em alto e bom (ou ruim) “carioquês”:

- Não!!! Tipo... nãaaaaaaaaao!!! Não, Marianinhaaaaaaaa!!! Não, cara! Tipo assim... Ah! Marianinha... não vai “peidar”, né???

Ops... péra lá! UMA MOÇA URRANDO “PEIDAR” EM LOCAL PÚBLICO, ÀS 10H DA MANHÃ??? Já começava a despertar o “tolerância zero” que estava adormecido em mim.

Ela não era bonita. Mas também não era feia. Altura mediana. Corpo normal (apenas uma barrigotinha saliente, mas nada demais). Cabelos meio loiros, meio castanhos, meio pretos, meio sei lá. Molhados. Pele branca e alguma acne nas bochechas escondidas por aquela base que a meninada passa pra isso mesmo: esconder espinhas. Se estivesse calada, ou falando numa altura tolerável ao telefone, talvez passasse despercebida. Ou até chamasse positivamente a atenção. Por que a apesar de não ser boniiiiiiiiita, estava arrumadinha estilo gastei-uma-nota-pra-parecer-despojada-e-ou-descolada. Pinta de estagiária de moda do escritório de alguma Farm da vida. Toda em tons verdes. Camisetinha sem manga (notem que não, nem de longe, sei os termos técnicos das roupas) verde, saia mais larguinha embaixo e mais apertada em cima (pelo menos não era de cintura alta), num tecido meio brilhoso, verde mais escura, tênis All Star tipo de couro verde petróleo, e um colar da moda, grande, com umas rosas que pareciam feitas de papier marche, brancas com detalhes... VERDES! A menina era praticamente um agrião ambulante. Mas tava ruim não. Ah! E óculos! Aqueles óculos grandes, redondos, enormes, que cobrem metade do rosto das meninas, mas que faz elas acharem que estão em Ibiza quando usam.
Pra sorte dela, e nossa, por que cada segundo ouvindo aqueles chiados era uma eternidade, o metrô chegou no momento exato em que eu ela colocou os pés na plataforma. A moça ignorou completamente a existência de uma aglomeraçãozinha (que deveria funcionar como uma espécie de fila) e tal qual Moisés no Mar Vermelho, abriu passagem de forma abrupta e foi furando a aglomeraçãozinha que, surpresa, ia abrindo. Claro, sem tirar a porra do telefone no ouvido. Como num transe, ela também ignorou que primeiro a gente deixa as pessoas que estão dentro do metrô sair pra depois entrarmos e foi também atropelando quem estava desembarcando na estação.
Sob olhares meio incrédulos, o Pepino Gigante Falante, que parecia não estar nem ai pra hora do Brasil, foi para o outro lado do vagão, parou na porta e continuou:

- Porra Marianinha!!! Eles te sacanearam, tá ligada? Tipo... nãooooooo!!! Não Marianinha!!! Tipo... Não, brotheeeeeeer!

Ops! Não era uma menina que estava do outro lado da linha? Marianinha, que diga-se de passagem, é um apelido totalmente apelativo, por que exceto no Rio de Janeiro, nomes como Mariana, longos, não vão para o diminutivo jamais!, não é uma menina??? Então por que chamá-la de “brother”???
Ela continuou, ainda gritando, mesmo com todo mundo olhando e soltando barulhinhos do tipo “humpf” ou “tsc, tsc, tsc”:

- Marianinha, eles te foderam, cara! Tipo... é!!! Te sacanearam, cara! O Luiz Felipe é traíra. Tá ligada, né??? É... tipo... tipo isso merrrrrmo. Mó leva e trás mermão! Ó – continuou agora com a mão na frente da boca, como se fosse contar um segredo, só que num volume um pouco alto pra quem queria que ninguém soubesse de nada – esconde a parada e não fala nada pra ninguém. Ninguém vai saber. Já fiz isso “troceeeeeeeentas” vezes!!! Hahahahahahahaha!!!!!!!

Nesse momento eu queria voar no pescoço do Alface Ambulante jogá-la no chão e socar seus córneos pra ver se saia sangue verde das narinas. Afinal, segundo o poeta Bruno goleiro do Flamengo, quem homem nunca espancou uma Chicória que anda e fala no meio do metrô?

- Tá! Então faz isso. Não fala nada pra ninguém que ninguém vai saber de nada. Marianinha, tipo, te adoooooro. Vai na minha. Tá. Beijooooooooooo amigaaaaaaaaaa.

Ufa! Putaqueoparau!!!! Estávamos livres. Ao menos da voz insuportável, por que alem do sotaque carregado e forçado, o timbre da sua voz também era in-su-por-tá-vel.
Quando tudo parecia resolvido, finado, sabe-se lá por que diabos, já que eu estava fazendo cara de nenhum amigo, ela atravessou o vagão e parou em pé do meu lado. Olhou pra mim e deu um leve sorriso. Nessa hora, as espinhas dela já me irritavam, os pelos pretos do braço branquelo dela me irritavam, o cabelo molhado meio oleoso me irritava pra caralho e aquela verdidão sem fim me deixava com náuseas. Pra minha suprema sorte (deixei oferendas no altar de Murphy antes de sair de casa), um senhorinha entrou na estação Botafogo. Parou em frente às cadeiras laranjas (reservadas para idosos e gestantes) e ficou olhando pra ver se alguém gentilmente lhe cedia o lugar. Nesse momento noto a inquietação de uma moça. Uns quarenta anos de idade. Carinha de quem veio da linha 2. Cabelo na altura do queixo. Calça jeans comprada na Marisa (de mulher pra mulher) e uma dessas camisetinhas pretas falssí da D&G com lantejoulas. Usava aparelho. Era a Maria Clara Gueiros do pântano. Parecia que a qualquer momento ela franziria as sobrancelhas e bradaria: vem cá, te conheço????
Meio a contra-gosto, Maria Clara cover levantou e deu lugar a velhinha, já que as outras 4 poltronas estavam tomadas por... velhinhos! Que obviamente não cogitaram levantar.
Nesse momento se deu o grande encontro. A fome com a vontade de comer, ou a tagarela com a vontade de falar. Como se fossem BFF de infância, as duas se olharam e já rolou um sorrisinho amarelo entre elas e uma leve balançadinha de cabeça.

- Absurdo! Né??? – Falou a sósia tosca da humorista.
- É, né!!! – respondeu meio desnorteada, sem entender bem do que a outra falava, mas prosseguindo a conversa, o Pimentão Fashion.
- Ninguém é capaz de levantar pra dar lugar a uma senhora!

Ops!!!!!!!!!! Tirando ela, a pessoa mais nova sentada ali poderia ser pai do Axl Rose!

- Pois é, menina! Como pode isso. Uma senhora, né???
- Eu acho incrível a falta de educação desse povo! – eu realmente achava que ela lançaria um “vem cá, te conheço???” a qualquer momento.
- Tipo, eu morei fora, né??? Morei em Miami 6 meses! – Gabou-se a filhota do Hulk.

Ops!!! Tá explicadíssimo de onde vem tanta educação.

- Lá – prosseguiu – não existe isso não. Tipo assim... gringo é muuuuuuuito educado, saca??? Lá, ninguém joga papel na rua, ninguém avança sinal.... – provavelmente ninguém atropela outras pessoas ao entrar no metro também, né - Povo educado merrrmo, saca???

- Saco menina!!! Claro que saco. Essas coisas só acontecem no Brasil. Aqui o povo é ruim mesmo. Ô cruza!!!!!

Nesse momento, eu já rezava pra todos os santos pedindo força pra agüentar mais uma estação, já que estávamos no Cantagalo, indo pra General Osório.

- Prezados clientes, permaneceremos parados por alguns instantes até que o trafego a nossa frente seja liberado – ouvimos nos auto-falantes da composição.

Nunca, em toda minha vida, aquela frase soou tão amedrontadora. Nunca fiquei tão desesperado em esperar alguns segundos, ou minutos, no ar condicionado do metro. Eu mexia os dedos dos pés, apertava o mastro do metro, trincava os dentes. Eu estava prestes a cometer um Joseliticidio! Será que eu conseguiria “legitima defesa”???

- Tá vendo? Nada funciona nessa terra não! Por que você voltou?
- Ah menina... tipo... eu não queria não, sabe? Tava descolando vários trampos maneiros lá, né? Trabalhando num loja irada – provavelmente de faxineira – mas queria alguma coisa mais na minha área – leia-se, não teve peito pra ficar como imigrante ilegal – ai voltei pra tentar facul. Mas sinto saudade. Principalmente da educação do povo.

Pronto!!! Ela podia falar do namorado, das amigas, do Epcot Center, do Mickey, da Tonga da mironga do cabuletê in english. Mas ela, a reencarnação da Lady Di, resolveu voltar ao maldito tema da educação do povo.

- Lá o povo é bem educado... e honesto!!! Ninguém te rouba, ninguém te passa a perna. Se você esquecer de pedir troco, eles te lembram!!!

Oooooooooooooops!!!!!! Quem é que há alguns minutos tava mandando a Marianinha dechavar a parada que ninguém ia saber???? Não tenho idéia do que era a parada. Mas coisa boa, certamente não era.

E assim continuaram por mais uns três ou quatro intermináveis minutos.
O metrô parou na General e eu, imitando minha amiga ecológica, sai correndo e atropelando tudo e todos afim de me afastar ao máximo daquele diálogo surreal que eu presenciara nos últimos 15 minutos. Corri sem olhar pra trás, ofegante. Freeeeeeeeeedom! Berrava por dentro, tal qual um William Wallace.
Antes de sair da estação, ainda dei um olhadinha rápida de canto de olho e avistei as duas animadíssimas, conversando, gestticulando e com as pessoas ao redor fazendo cara de desespero.
O que a joselitice une, o homem não separa! Amém.

= ) E por falar em Joselita, hoje é dia da mais joselita e mais amada mãe do planeta. A minha! Parabéns, honey dear. Te amo por todos e todos os séculos.

Ouvindo: Little Joy

segunda-feira, 15 de março de 2010

Rapidinhas... ou nem tanto.

= ) Estou amando. Apaixonado. In Love total!!! Ela é (parece) ruivinha, esperta, descolada, sotaque arretado de Recife (apesar de ser baiana), uma leve semitonada na voz quase irritante (paixão e irritação andam de mãos dadas), mas apaixonante ao cantar versos incríveis e de sua autoria. Eu a conheci num vôo pra SP. Na revista da Gol, ou da TAM... enfim... adoro essas revistas. Me divertem bastante. Ela se chama Karina Buhr.
Ela não é para todos, admito. Mas quem gostar, vai se apaixonar. De verdade.
Confere lá: http://www.myspace.com/karinabuhr

= ) Diametralmente oposto a minha paixão pós-carnaval, estão a rapaziadinha do Cine. Ok... a molecada tá lá batalhando a graninha deles. Acho louvável nesse sentido. Mas porra! Tudo tem um limite. Vi numa matéria do Acesso, ou do Giro, ou de sei lá... algum desses programas de noticias da MTV, apresentado pela menina de cabelos pintados, que as vezes eu amo e acho sexy e interessante (alem de uma boa figura na TV) e as vezes quero matá-la enforcada com minhas próprias mãos, esses jovens cantando um cover de um meninote canadense que bombou na internet e agora é o rei das paradas de sucesso chamado Justin Bieber. O menino nasceu em 94 (ano em que eu, adolescente, pulava com o gol do Branco na semi-final BrasilxHolanda na Copa e depois ia pra Paissandu comemorar as vitorias e beijar umas meninas) e é uma cruza de Jordy (alguém lembra do guri?) com Sean Kingston (alguém lembra desse gordinho? Caraca!!! Acabei de descobrir que o Justin e o Sean gravaram uma musica juntos!!! Se juntar os dois, ainda assim o Axl Rose tem idade pra ser pai da adição das duas idades.).
Mesmo com todos esses nítidos predicados, os meninos do Cine apareceram cantando em TV aberta um cover dessa aberração pop. É ou não é pra rasgar os culhões?????

= ) E o Silvio, heim gente??? O Dercy Gonçalves da TV brasileira, entrou na divertida (e ariscada) fase do “foda-se! Não vou durar muito mais mesmo. Logo, falo o que quero a hora que quero!”.
No ultimo domingo, acompanhei por alguns minutos um quadro do requentado Topa Tudo por Dinheiro, onde alguns artistas (?????) escreviam palavras relativas a um tema proposto pelo Silvio, e as companheiras de trabalho dele tentavam adivinhar. Quem adivinha, ganha 50tinha. Se ninguém acertar o auditório... ganha!!! Em forma de aviõezinhos, claro. Criativo, né?
Os artistas (????) eram as gostosas Helen Ganzarolli e Lívia Andrade, uma menina chamada Thais Pacholek, que não sei quem é to com preguiça até de jogar no Google (pq sub celebridade gostosa que eu não conheço, nem tenho idéia do que faz, não merece sequer ser jogada no Google), um traveco gordo chamado Mama Bruschetta e um humorista (pelo menos tentava) serie C do campeonato, que atendia por Carlinhos Aguiar.
Mas isso não importa! O que importa foram as pérolas que o Silvio soltava, principalmente direcionadas à Lívia Andrade, como chamar a moça de safadinha, gorda, mal acabada, mandar ele se levantar (assim como as outras) pra ficar comparando os corpões, entre outras piadinhas apimentadas. O “véio” deve ta tomando um Viagra ao invés de remédio pra pressão antes das apresentações! O auge foi quando ele virou para os convidados artistas (???) e disse: o tema é frutas vermelhas! Escrevam! Escrevam , se é que vocês sabem fazer isso.... há há hi hi hi !!!!”
Por essas e outras que ele continua sendo o rei do freak show. Eternamente!

Ouvindo: Karina Buhr, claro! - Eu menti pra você.

quinta-feira, 11 de março de 2010

And the Oscar goes to...

= ) Algumas breves considerações sobre (a parte que vi do) o Oscar:

- Avatar, ganhou o que tinha que ganhar. Como disse em outro post, a função de Avatar nas nossas vidas é a mesma do microondas, do fax, do computador, internet, porntube, enfim... é uma revolução tecnológica. E ponto.

- Fofésimo uma mulher pela primeira vez na historia do cinema, ganhar melhor diretor no dia das mulheres.

- Muito bacana também, Davi vencer Golias justamente em Hollywood. Por falar nisso, alguém sabe se é bom mesmo o filme?

- Não curti o discurso do Jeff Bridges ao ganhar o prêmio de melhor ator. Não vi o filme, mas dizem que realmente foi merecido. Mas na hora de agradecer, parecia tão confuso e um que arrogante... talvez por ter amargado algumas diversas perdas anteriores... enfim. Só não dá pra você vencer uma disputa com Morgan Freeman, e não fazer nenhuma citação a ele.

- Malandra é a gata! E assim foi Sandra Bullok que, Miss Simpatia como ela só, já chegou falando bem das concorrentes. Emocionou na medida certa e passou o recado.

- Claro que Gabourey Sidibe não ganharia mesmo, e eu Tb não vi o filme (ainda) mas a Zé Pequeno da gringa, só pela sua história pessoal, já merecia um Oscar por estar ali.

- Pra finalizar, o que diabos era a gravata do Zé Wilker (sim, eu vi a transmissão na Globo, mesmo estando num hotel com TV a cabo)??? Enorme, e fora do lugar. Estranha... não uso nem sou expert em gravatas. Mas qualquer criança de cinco anos falaria pro pai antes dele ir ao trabalho com aquilo:
Papai! Ajeita a gravata que tá feio!
Só a Maria Beltrão, que nitidamente queria (e deve ter) dar pra ele (de tanta babada que dava no cara) achou o máximo. E assim foi!

= ) Nem em Avatar, se viu uma metamorfose igual a da tal Luciana de Viver a Vida!!! Nem Flora e Donatella mudaram tanto ao longo de uma novela das oito quanto essa menina. Antes ela andava, era chata, arrogante, mimada, egoísta, e tinha uma carinha de quem trepava mal pra cassete.
Agora ela não anda, mas é doce, meiga, complacente, altruísta, compreensiva e esta mais sexy que nunca. Alguém me passa o numero do analista dessa moça, please?

= ) A MTV continua dando um show a parte em suas campanhas institucionais para divulgar a nova programação. E cada vez mais acerta nos programas, nos formatos e no casting. Adnet ficou na emissora e cada vez mais a história toda tem a (ótima) cara dele (ok, assim como a Maria Beltrão quer dar pro José Wilker, eu quero dar pro Adnet). Perderam o Mion e o pessoal que fazia o Quinta Categoria, para Record e Band, mas pelo que vi no Comédia MTV, o nível está mantido. Comédia MTV merece um post a parte, por que há tempos não vejo nada tão politicamente incorreto e genial na TV quanto aquilo. Lembrava os bons tempos de TV Pirata e o começo do Casseta e Planeta com uma pitada de Hermes e Renato. Bom, muito bom!

= ) Ruim, muito ruim são os clipes que são apresentados no tal Top 10. Mas ai, acho que é muito mais um culpa da molecada do que necessariamente da emissora, que também tem que faturar. Outro dia vi um clipe de uma tal Anahí (Mi Delírio), que parecia uma cruza tosca da Shakira com a Lady Gaga. Que coisa tosca, meu Deus! Fora que o rock virou coisa de criança, literalmente!!! Tinha uma banda (lembrarei o nome em breve) que os meninos ou eram anões, ou tinham 11 anos!!! E o tal do Metro Station??? Li uma definição pro som como Synthpop, mas pra mim é Boys Band no sentido literal! Enfim... sigo ouvindo Elvis, Dylan e Roberto.

VIRAM QUE O BLOG AGORA TEM UM LAYOUT NOVO??? HEIM, HEIM??? VALEU BETO (http://blogprimeirocontato.blogspot.com/)!!!

Ouvindo: Bruno Benjamim (http://www.myspace.com/brunobenjamim)

sábado, 6 de março de 2010

SEM TEMPO TOTAL!!!

= ) Como estou completamente sem tempo, pra não deixar isso aqui às moscas (tem crase???) apenas trago até vocês esse simpático email enviado pela moça do blogsarau. bjs

50 verdades sobre José Mayer

1 - José Mayer perdeu a virgindade antes do pai dele.
2 - Antes de entrar no óvulo de sua mãe, o espermatozóide do José Mayer comeu os outros 500 milhões de espermatozóides que tentavam fecundá-lo.
3 - Quando José Mayer nasceu, quem levou tapa na bunda foram as enfermeiras.
4 - Na casa do José Mayer nem o azeite é virgem.
5 - Se você perguntar que horas são para o José Mayer, ele responde: "Faltam 3, 2, 1... " e depois te come.
6 - Aos 6 anos de idade, a professora de Zé Mayer mandou que ele e seus colegas fizessem uma redação com o tema "Minhas férias". Resultado: nasceu o livro "Kama Sutra".
7 - Ao visitar a Jamaica, José Mayer teve sua primeira ejaculação precoce. Nove meses depois nasceria Usain Bolt.
8 - Astros do rock autografam seios. José Mayer autografa úteros.
9 - A orgia foi inventada por José Mayer quando ele percebeu que se ele fosse comer uma mulher de cada vez, ele ia perder muito tempo.
10 - Toda mulher daria para Chico Buarque. Chico Buarque daria para José Mayer.
11 - O Dia dos Pais é, na verdade, o aniversário do José Mayer.
12 - A Mansão Playboy pertence a José Mayer. Hugh Hefner é apenas o caseiro.
13 - José Mayer nunca se masturbou. Até hoje ele não teve um minuto sequer a sós com o seu pau.
14 - As camas de motel não são originalmente redondas. Foi José Mayer que desgastou as bordas.
15 - Se você digitar "ereção eterna" no Google, aparece: "Você quis dizer José Mayer".
16 - José Mayer não quis participar da minissérie "A casa das sete mulheres" porque achou pouco.
17 - José Mayer nunca recebeu e-mails de "Enlarge your penis".
18 - Don Juan se deitou com 1.000 mulheres. Foi José Mayer quem passou o telefone delas.
19 - Monogamia foi imposta por lei, porque senão todas as mulheres se casariam com José Mayer.
20 - Um dia a vida virou as costas para José Mayer. E ela se arrependeu profundamente.
21 - A calota polar começou a derreter depois que José Mayer passou a mergulhar o pinto no oceano depois que voltava de uma noitada.
22 - A H1N1 surgiu depois que José Mayer visitou as instalações da Sadia.
23 - Jennifer Anniston terminou com John Mayer quando percebeu que tinha ficado com o Mayer errado.
24 - Belchior sumiu pois José Mayer falou que ia comer ele.
25 - Não existem lésbicas. Existem mulheres que não conheceram José Mayer.
26 - A revolução sexual aconteceu nos anos 60, quando José Mayer atingiu a puberdade.
27 - O dinheiro doado ao Criança Esperança é apenas uma forma desesperada que a Globo encontrou para alimentar os filhos do José Mayer.
28 - Certa feita quebrou-se o mastro principal do Circo Vostok. Felizmente José Mayer estava na platéia...
29 - O exame de DNA dá uma certeza de 99,9%. Seria de 100% se José Mayer não existisse.
30 - Depois de um encontro com José Mayer, Rocco Sifredi passou a ser conhecido como "Toquinho".
31 - E no oitavo dia Deus criou José Mayer. E nove meses depois José Mayer criou a China.
32 - Existem camisinhas tamanho P, M, G, GG, e tamanho JM.
33 - José Mayer é o tronco de qualquer árvore genealógica
34 - O Chuck Norris é o que é porque o José Mayer comeu a mãe dele.
35 - Todas as calcinhas que o Wando recebe, foi o José Mayer quem tirou da mulherada.
36 - Metade do desmatamento da Amazônia aconteceu para fabricar os caderninhos de telefones do Zé Mayer.
37 - A Record só é evangélica porque o José Mayer nunca trabalhou lá.
38 - Vanusa bebeu (antes de cantar o Hino Nacional) pra esquecer o José Mayer.
39-Duas coisas contribuíram para a explosão demográfica humana: a revolução industrial e o nascimento do José Mayer.
40 - Um dia José Mayer traçou uma fã no meio da rua. Um engenheiro viu a cena e inventou a britadeira.
41 - José Mayer não tem twitter porque todo mundo sabe a resposta dele para "What are you doing?"
42 - Wilt Chamberlain disse ter dormido com mais de 20.000 mulheres. José Mayer chama isso de "uma terça-feira sem graça".
43 - Durante um mergulho nas praias do Rio, José Mayer teve uma ereção. E o Brasil descobria petróleo no pré-sal.
44 - José Mayer engravidou uma atendente de telemarketing pelo telefone.
45 - Certa vez o coração de José Mayer ficou parado por 5 minutos. Quando ele retornou, a Igreja mudou os pecados capitais para 6.
46 - José Mayer uma vez visitou as "Ilhas Virgens". Agora elas são conhecidas apenas como "Ilhas".
47 - A Sandy só não perdeu a virgindade com José Mayer porque o Júnior entrou na frente na hora H.
48 - Júnior perdeu a virgindade com José Mayer...
49 - José Mayer é o único homem que deitado fica mais alto do que em pé.
50 - Maria só era virgem porque o José não era Mayer.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Com certo atraso, mas ainda valendo, a crítica da crítica (ou está na hora do leão beber leite)...

= ) Eu ia escrever sobre um lindo e elegante show assistido no ultimo domingo, dia 28.
O show de uma linda e elegante banda que, se não mudou a historia da humanidade (quiçá da música pop), nem a vida de ninguém, tem construído uma carreira correta e coerente (o que nos dias de hoje já é um grande mérito) e que tem um enorme habilidade para construir canções melódicas que, ora estampam um sorriso leve e bobo no canto da boca de quem as ouve, ora deixa rolar uma discreta lagrimazinha de emoção e até uma certa e controlável dor de saudade (seja de cotovelo ou não).

Eu ia falar do show dessa banda... até ler a lamentável e extremamente mal colocada “critica” (???????) do senhor Tom Leão no jornal O GLOBO (li a versão on line) e me lembrar (sim, por que há tempos não leio critica alguma, logo já tinha esquecido como era) o quão feio e tendencioso se tornou o jornalismo musical. Ao menos no Brasil.

Não sei se ele sempre foi tendencioso e feio, ate por que só tenho 31 anos e era jovem demais pra lembrar o que havia nas páginas do Pipoca Moderna. Mas lembro da Bizz (revista onde o mesmo senhor Tom Leão escrevia) e lembro de ser bem informativa e embasada nas suas matérias. Seria a Bizz realmente boa, ou seria eu mais ingênuo em virtude da pouca idade e experiência?


O fato é que concordo em gênero, numero e grau com comentário no site da globo.com escrito pelo internauta iabg onde o mesmo diz:


“Eu respeito o fato de alguém não gostar de Coldplay, gosto cada um tem o seu. Mas daí ao Jornal colocar alguém que não é nada imparcial para comentar e de quebra denegrir a imagem da banda é inaturável.

O que eu vi no show, foi uma platéia satisfeitíssima que até pós show, do lado de fora da apoteose cantava maravilhado as músicas da banda.

Por favor, não percam a credibilidade”.




E é exatamente isso que acontece. Está nítido que ele não gosta da banda. Não gosta do estilo. E não se limitou a resenhar o show. Ou até mesmo a criticar de forma embasada.


Ele não cita o nome das músicas (a não ser um ou outro hit) nem dos álbuns (além do que dá nome a turnê), não comenta as sequências nem o roteiro do show, não fala o sobre os integrantes (a não ser quando chama, tentando alfinetar, o excelente Chris Martin de Mr. Paltrow, numa alusão um tanto clichê ao fato dele ser casado com a atriz Gwyneth Paltrow) ou usa quesitos realmente técnicos para embasar seu texto. Não fez por que não sabia nada sobre a banda (pelo fato de não gostar da mesma, nitidamente) e nem ter se dado ao trabalho (afinal, ele recebe pra isso) de pesquisar? Capaz.


Ele atribui os raros momentos de emoção do show aos efeitos pirotécnicos de luz, telão e cenário. Como se haver bons efeitos que impactem o publico não fosse também um mérito da banda. Ele falaria isso do Radiohead (o melhor show da minha vida, mas que certamente teria 1/3 a menos de graça não fossem os efeitos)? Ele falaria isso do Kiss?????? Da Madonna?????????? Do Radiohead acho que ele também não gostou. Ou foi o Jamari França??? Enfim, dá no mesmo.


São raras as bandas como o Pearl Jam, que tocam apenas com um pano preto de fundo e fazem um showzão. Eu, sinceramente, fico até meio puto quando pago pra ver um show grandioso, internacional, com todo acesso a inovações técnicas e (salvo raras exceções como o próprio Pearl Jam) os caras me aparecem com um pano de fundo preto!!!


Sinceramente, me senti muito mais impactado visualmente no primeiro show deles no antigo Metropolitan em 2003. Achei visualmente mais bonito. Achei que aquela luz, daquele show, era sim inovadora. Dessa vez, ouve só uma continuação e adaptação daquela onda para uma arena.


Sim, por que ao contrario do acha o senhor Tom Leão, eu acho que o Coldplay é sim uma banda de arena. Banda de arena é diferente de rock de arena. Uma banda de arena é uma banda que simplesmente não tem mais tamanho pra fazer show em lugares menores. O Coldplay faria o que? Uma temporada de 5 dias no Citibank Hall??? Pra contemplar as 34 mil pessoas que foram assistir ao show?


A partir daí, uma chuva de comentários infelizes como citar Keane e Killers como bandas contemporâneas que poderiam fazer apresentações mais empolgantes (vi os dois e acho que são excelentes. Mas o Coldplay é o primo mais velho que quando chega no almoço de domingo na casa da vó, tem que ter a reverencia da molecada mais nova sim. E tem. E faz por onde). Diz Chris Martin “se esforça e consegue ate convencer que tem voz” pra compensar o exorbitante preço de R$500,00 que é basicamente o que tem custado a maioria dos ingressos de pista VIP. Pra começar, ele é sem duvida alguma, sem medo algum de errar, um dos melhores vocalistas/cantores/performances da musica pop na atualidade, e exorbitante seria em qualquer situação. R$500,00 é exorbitante até pra ver Jesus Cristo, porra!!! Não tem a ver com ser caro pro Coldplay ou para o que o Coldplay apresentou. É caro, ponto! Que tipo de comentário idiota é esse???


O senhor Tom Leão diz que as musicas não empolgam e que o show não esquenta. E que logo no comecinho, eles tocam Clocks, “uma musica que até sua mãe conhece” (mérito da banda e mérito da sua mãe, obviamente). Ora... seria Clocks, uma musica conhecida ate pelas nossas mães (Dona Leoa deve conhecer Tb) e de andamento e pulsação elevadas, um chorinho??? Uma valsinha??? Uma bossa nova??? Uma acusticazinha no barzinho e violão??? Eu vi 34 mil pessoas pulando nesse momento. E dançando. Por que Coldplay também é pra dançar. Mas o que esse senhor não entendeu, é que apesar de estar tocando numa arena, Coldplay não é uma banda de rock de arena. É uma banda de canções. De lindas baladas, de lindas e emocionantes canções. Coldplay não é o Green Day, o Foo Figthers, nem o Led Zeppelin. James Tylor também não é nenhum desses. Bob Dylan também não. Alguém ia num show do Simon e Garfunkel esperando sair ensopado de tanto pular de lá???? Então por que esperar por Speed of Sound, musica do disco anterior a esse, pra fechar o show? Eu adoro a musica. Mas me emocionei tanto ao ouvir The Scientist (que não é um hit recente, como o nosso amigo felino erroneamente coloca em seu texto e sim do segundo disco de 2002) que nem percebi que Speed não tava rolando.




E assim terminou um lindo show, que mesmo debaixo de uma chuva que não parou um minuto (seria a chuva também parte da pirotecnia cênica dos britânicos? Pra dar um climazinho Londres na parada?) fez 34 mil pessoas dançarem, pularem, cantarem juntas e se emocionarem, principalmente se emocionarem, ao ponto de do lado de fora da Apoteose, ainda se ouvir o coro ôoooo, o! ôoooo, o! (a torcida elegante do flu precisa urgentemente adaptar pra tricolooo, or! Tricolooo, or!) pelas ruas.


Fora isso, deu meia dúzia de bordoadas no Vanguart, usando a frase mais clichê (pra ser coerente com o texto todo clichê) de que o Vanguart é a Manu Magalhães na versão masculina. Como se isso fosse um demérito. Um câncer. Um problema!!! Ainda escreverei (deixa só eu ouvir o disco novo legal) meu manifesto em defesa dessa menina!!!


E deu uma amenizada no Bat4Lashes por ser ainda uma banda menor e com cara de indie, claro! “Fosse um TIM Festival e o Bat4Lashes sairia de cena consagrado. Natasha pode não emplacar em FMs e pistas, mas tem uma bela carreira pela frente, porque lhe sobra talento”. O Globo devia escalá-lo apenas e sempre só para eventos com essas características. Por que pelo tom do Tom, do Senhorzinho Malta da critica musical brasileira, emplacar em FMs e pistas parece ruim. Parece menor artisticamente do que ser bem resenhado no Rio Fanzine.


Nós não vimos o mesmo show. Definitivamente. Graças a Deus. E infelizmente, esse não é um fato isolado. Antes, bons, interessados e interessantes profissionais. Hoje, senhores metidos a meninões que acham que são deuses e que podem tudo e sabem.


Ai, ai Tom Leão Lobo... volte a falar da cena indie-electro-cyber-furfles do Kosovo, que é o que tem feita no (outrora interessante coluna no jornal O Globo) Rio Fanzine há tempos. Lá realmente se faz musica de excelente qualidade para empolgar a valer a moçada jovem. Como você, né?


= ) Genial mesmo foram duas frases ouvidas na noite do show:


1) Essa capa de chuva é perfeita para shows de até 3 horas de duração! – Vendedor argumentando com compradora na entrada (será que nas micaretas ele aumenta pra 5h???)


2) Esse publico de show de rock é cheirosinho, né? – Flávio Guerra ao perceber um belo grupo de moçoilas a nossa frente. (quero ver ele falar o mesmo num show no Garage!!!)



= ) Jornalismo, lindo, emocionante, bem feito é o que acabei de presenciar no texto de Renato Ribeiro no Globo Esporte falando sobre os 100 dias que faltam para a Copa e dando uma chacoalhada em quem ainda teima em olhar a África como apenas “os pobrezinhos”. Belo texto. Bela edição. O Jornalismo ainda não se perdeu completamente.


Ouvindo: Roberto Carlos – 1979

Ps.: Julio, antes que você reclame, tá grande sim! E se quisesse escrever textos com até 144 caracteres, teria um twiiter, não um blog.