segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Rapidinhas

= ) Ok, amigos: moramos num país tropical. Abençoado por Deus. Bonito por natureza. E apesar de não ter uma nega chamada Tereza e tampouco ser Fla-Fla, conheço minimamente este pais pra saber que aqui é quente. Quente “de cum força”. Quente “bagarai”! Então me explique, por mais estilosos que ambos fiquem, por que diabos o Dimas de “A Cura” e o Berilo de Passione, faça chuva ou sol, estão sempre de agasalho?
No caso do Dimas, uma jaquetinha.  E do Berilo, aqueles casaco (que não sei ao certo o nome, mas acho que é tipo os de crochê do vovô) jogados no ombro.
Dimas está em Diamantina, MG, lugar onde faz certo frio. À noite. Mas o rapaz anda o dia inteiro com a indefectível jaquetinha.











Já Berilo está em São Paulo. Ok. São Paulo tem garoa. Mas como explicar em cenas onde os personagens que contracenam com ele estarem de blusinhas leves, ou camisas, e o rapaz com o agasalho amarrado no pescoço como se estivesse indo pra Campos do Jordão?
















Ambas as produções (principalmente A Cura) são muito bem cuidadas. Mas, quando a necessidade de marcar pontos específicos da caracterização para se fazer uma identidade suplanta o bom senso, tem algo errado. Ao menos pra mim.

= ) Sei que o horário político, desde que me entendo por gente, é o melhor  e mais divertido programa humorístico da TV Brasileira. Mesmo assim, peço que vocês liberem seus coraçõezinhos do ódio que toma conta da nossa alma nessa época de eleição e, por alguns minutos, prestem atenção no melhor jingle político de todos os tempos (#ironiaMode:on). Sempre que toca eu canto junto.  “Ey, ey, Eymael. Um democrata cristão”. Juro. Adóooogo. E descobri que tem as versões axé, sertanejo e milonga! Não é o máximo?
Baixe todas aqui:

E veja:

- O clássico:
- O tributo:
- E baixe pro seu celular (!!!!!):

Apenas um detalhe: Eymael é candidato a presidente.

= ) Olha como são as coisas... há alguns meses, antes de estourar no mercado Sertanejo Universitário, Maria Cecília, da Dupla Maria Cecília e Rodolfo (carinhosamente chamada de Maria ET e Rodolfo, não à toa) era feia. Mas feeeeeeia. Na verdade ela não era nem tãaaao feia. Mas era tão sem graça, sem sal, sem qualquer sensualidade que ela parecia mais feia do que na verdade é. Pediu pra ser esquisitinha no vale do eco. Agora, alguns milhares de discos e milhares de reais na conta bancária depois, ela reaparece... feia. Pra caraaaaalho. E mais brega que nunca. Tipo... redução de estômago do André Marques. Sem chance.

Antes:

















Depois:




















= ) Por fim, ainda estou muito, muito desnorteado com o show que assisti na noite de quinta-feira, 02 de setembro de 2010. Gravação do DVD de Pedro Luis e a Parede no Circo Voador. Pra quem não liga os nomes às pessoas, são os responsáveis pelo Monobloco, grupo percussivo que revitalizou o carnaval de rua do Rio de Janeiro e revolucionou a forma de se tocar percussão com instrumentos de escola de samba. E por falar nisso, a única coisa que me deixou um “tiquin tristin” foi perceber que o (excelente) baile massaroca sonora do Mono lota qualquer espaço na cidade, mas o trabalho autoral espetacular (e que completa 15 anos de existência, muitos deles de sub existência comercial e de resistência artística) não consegue colocar um público numeroso como a situação pedia (gravação de um DVD da banda, numa noite de quinta no Circo Voador, Lapa – RJ). Mas a quem estava ali, além de fã e barulhento, sabia que participava de um momento histórico.
Plap é uma banda boa nível mundo. Nível banda de pop rock moderno e antenado e globalizado de qualquer parte do mundo. É pra tocar junto com qualquer Franz Ferdinand em qualquer festival grande no mundo de igual pra igual. Tem pressão, tem groove, tem peso, tem letras excelentes e swing único.  Além de músicos de primeira. Na noite da gravação, além de todos esses ingredientes, ainda teve uma participação emocionante (e emocionada) de Hebert Viana e um final incrível com o parceiro das antigas (e de palcos alternativos do RJ em meados de 90, até ambos se firmarem) Lenine.
Veja o disco, compre o show e ouça o DVD. Não necessariamente nessa ordem.
Bjinho, bjinho e tchau, tchau!

Ouvindo: Marcelo D2 cantando Bezerra. Não é ruim, não! Mas não acrescentou nada.

3 comentários:

  1. Você esqueceu de comentar o personagem do Tony Ramos, o Totó, que faça chuva ou faça sol, ele está sempre vestindo uma camiseta básica por baixo de uma camisa, um pulôver por cima da camisa e uma jaqueta para fechar o sufoco.

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  2. totó merece um txt só dele, zé......rs
    bjão

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  3. Muito legal!
    Adorei a festa também (vim parar aqui pelo convite no face!)

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