quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Rir ainda é o melhor remédio...

Marco Luque?
Marcius Mellehm?
Marcelo Adnet?
Fernando Caruso?
Não, amigos!!! O melhor stand up comedy do ano vai para o video abaixo!
É grande, mas vale a pena ver inteiro. Inspiradíssimo.

http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1179812-7824-LULA+RELEMBRA+COM+HUMOR+O+DIA+DA+ESCOLHA+DO+RIO+PARA+SEDE+DOS+JOGOS+DE,00.html


Bom Natal pra todos!

Ouvindo: Mallu Magalhães (o próximo é sobre ela)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

SERÁ??? SERÁ??????????

Cover?
Versão??
Citação???
Plágio???????????

Não cheguei a uma conclusão. Mas as imagens (fortíssimas! Tirem as crianças da sala!!!) falam por si. Ou não. Tirem suas prórpias conclusões e não me perguntem como cheguei até elas...

http://www.youtube.com/watch?v=eiuHdUkuRi0

VS

http://www.youtube.com/watch?v=ObyDKXHHshM&feature=related



bjs direto de SP.

Ouvindo: Rush (saudades dessa banda que é uma espécie de Oswaldo Montenegro ddo rock mundial)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Minuto TwisTTer

***Ao contrario de Michael Jackson, foi infima a repercussão da morte da professorinha Leila Lopez... pelo rebú e causação dos últimos anos, merecia mais.

ps.: o Minuto TwisTTer é uma ferramenta cara de pau que eu acabei de inventar para ser usada qdo eu bem entender, afim de não deixar o blog totalmente desatualizado em momentos onde eu não puder/quiser/tiver saco para atualizar!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Contra fatos...

= ) Contra fatos, não há argumentos, correto? Para quase tudo na vida esse dito vale. Não para a arte que ultrapassa as barreiras da lógica, da física, do tempo e espaço. Sim, amigos... falo do futebol. A junção suprema da arte e esporte.

E o porque de começar esse texto com o jargão popular citado?

Por que na ultima quarta-feira, estive no Maracanã assistindo a mais uma derrota num momento crucial e pontual, do Fluminense Football Club, meu time, para a Liga Desportiva Universitária de Quito, conhecida como LDU.

Deveria sair do estádio com a cabeça baixa. Triste. Sabendo que no dia seguinte e nos próximos seria alvo de chacota dos meus amigos torcedores de outros times, principalmente os da “Liga dos Urubus”.

Porém, saí de cabeça erguida! Orgulhoso de um time de jovens jogadores que criaram uma identificação com o clube como há muito não se via pelas Laranjeiras nem em clube algum. Sai com a sensação de que esse time não era apenas um sonho de uma noite de verão. De que era um time amadurecido, guerreiro e que tem sim alguns talentos e alguns jogadores que são mais que voluntariosos. São bons jogadores tecnicamente.

O fato é: A LDU foi campeã. Mas não foi um time melhor. Em momento algum. Não acho que seja choro de perdedor afirmar que é um crime os órgãos que regem o futebol na America do Sul ainda serem coniventes com a situação dos jogos realizados em altitudes extremas como ocorreu na primeira partida no Equador. A LDU, diferente do ano passado, quando ganharam a Taça Libertadores da America, justamente em cima do Fluminense, não tinha um bom time e só ganhou seus compromissos jogando em casa, com a altitude a seu favor. Mesmo assim, o jovem time do Fluminense, foi pra campo disposto a tirar a diferença de 4 gols (o primeiro jogo, em Quito, curiosamente foi 5x1 pra LDU) e não fosse a “cera” que na minha opinião foi quase um anti-jogo e poderia ter sido punida como, e a conivência do juiz com as atitudes do time equatoriano, desequilibrando completamente o time do Fluminense (vide o episodio da expulsão do Fred), os 3x0 poderiam ter sido 4x0 ou ate 5x0.

Por isso, sai de cabeça erguida do Maracanã e tinha certeza de que, como acabou sendo, esse time de guerreiros, que há 2 meses era considerado o maior favorito ao rebaixamento, com 98% de probabilidade de cair, chegaria a ultima rodada do Brasileirão dependendo só de si para escapar da degola, como escapou no brilhante empate contra o Coritiba (que acabou rebaixando o clube paranaense) e que só não foi mais bonito pelo papelão que fez a torcida do “coxa” depois do jogo.

Realmente, no futebol, contra fatos cabem argumentos sim, por que pra mim, essa arrancada no fim de ano tricolor, do time de Fred, Conca, Mariano, Marquinhos, Gum, e companhia, valeu como se fosse um titulo!

= ) Apesar de cada vez mais corriqueiras, cenas de vandalismo e brutalidades completamente gratuitas como vimos pelos jornais após a derrota do Coritiba, praticadas pela torcida do time do Paraná, e da vitoria do Flamengo, por parte da torcida do rubro-negro, ainda me assustam.

Um fato em especifico que constatei em comum nas duas situações foi como os vândalos miram os ataques na cabeça do seu oponente. Não existe mais o sentimento de brigar, e sim o de executar a pessoa contra quem se esta lutando. Sim! Por que ninguém me convence que um sujeito que vê o outro caído no chão, corre em sua direção e da um chute na sua cabeça como se fosse isolar uma bola de futebol, achando que depois disso a pessoa vai levantar pulando e cantando “vem pra porrada vem”. É uma atitude que visa à morte do outro.

No caso da torcida do Flamengo, o agravante é que as cenas aconteceram no Leblon e no Baixo Gávea, zona sul do RJ, onde se concentram torcedores de alto poder aquisitivo. Trocando em miúdos: os playboys!

Até brigar era mais lúdico em tempos de outrora...

= ) Por fim, um ano que parecia ser mais um ano de vergonhas pro futebol carioca, acabou com uma virada histórica do Fluminense, uma segurada também guerreira do Botafogo nessa reta final, batendo São Paulo e Palmeiras, a volta do Vasco como campeão da Segundona a elite do futebol e com hexa (ou penta... hehehe) do Mengão.

Claro que não torci pro Flamengo, e obviamente comemorei o gol do Grêmio. Mas no fundo, prevaleceu a lógica e a justiça, por que realmente São Paulo, Inter e Palmeiras (esse principalmente) não mereciam ser campeões. Parabéns especial ao Andrade pela sua serenidade e caráter, coisas cada vez mais raras no futebol nos dias de hoje.

= ) O mundo tá mais virtual que nunca. Você pode conhecer alguém pelo Orkut, ter DRs pelo twitter e terminar pelo blog. Não é o máximo?

Ouvindo: nada não...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

How Bizarre

= ) Eu sou assinante do Sucesso Mailing, um mailing disponibilizado para radialistas, produtores, contratantes de shows, enfim todo e qualquer um que tenha alguma ligação com o show business, e que me dá muitas alegrias.

Ele funciona mais ou menos como uma mistura de TV Fama e Superpop, tamanho numero de bizarrices que chegam até mim diariamente via Sucesso Mailing.

Vou mostrar pra vocês o TOP 3 de bizarrices dessa semana:

Em terceiro lugar, a parceria entre o mestre Latino e o novo sucesso do sertanejo universitário: Maria Cecília & Rodolfo.

O hit do verão 2010, conforme o próprio titulo do email o intitula, chama-se “Se vira” e apresenta os artistas (???) num “sucesso junto e misturado”. A letra usa os clichês de 10 entre 10 musicas do sertanejo atual que são “a fila andou” e “sofre, chora”, só que dessa vez, como os próprios dizeres do email sugerem, o personagem da musica (???) vai “se virar, chorar, mas não vai ligar”!!! É muita criatividade! Fora o fato de um cantor pop/funk se juntar com uma dupla sertaneja universitária e gravar uma musica com levada de axé! É mais ou menos como uma salada de jiló, chuchu e molho de leite condensado. Dilíça!!!

Destaque para o verso cantado pelo Latino onde ele tenta evocar uma forma mais rebuscada de falar e lança um “amiga tu ÉS gata demais”. Classe A!

Quem quiser conferir essa obra prima da musica popular brasileira, tecla aqui:

http://www.sucessoemailing.com.br/music/mcerlatino.html?__akacao=204958&__akcnt=fa243b71&__akvkey=e79f&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=SHOW+BUSINESS+Urgente+26-11-09

Em segundo lugar, outro “artista” que chocou geral em sua recente aparição no Sucesso Mailing: o cantor Pedro Nassif (????????????). Pedro é um rapaz que não sabe se é do new emo ou do Sertanejo Universitário! Ele é o ele perdido (e que perdido continue, pelo amor de Deus) entre o Di do NX Zero e o Jorge e Matheus!!!

Agora, alem do visual emo e da sonoridade sertaneja, ele acrescentou mais um elemento a sua saladinha: um discurso pró-maconha típico de bandas de reggae pop!

Na sua nova musica (?????) de trabalho, cujo titulo é “Vou levar umas plantinhas pra te dar”, o menino não esta falando exatamente de samambaias ou de orquídeas.

“Sexta ta chegando e eu vou pra Camburi. Vai ta calor, você vai pra lá. Vou levar umas plantinhas pra te dar”. Singelo, né?

Ah! E além da versão light, que é essa citada acima, tem tb a “versão proibida” onde ele canta “plantinhas pra fumar” ao invés de “plantinhas pra te dar”. Planet Hemp e Cypress Hill perdem.

Confira a performance marcante dessa nova estrela do pop nacional:

http://www.pedronassif.com.br/midia/?show&__akacao=206200&__akcnt=fa243b71&__akvkey=571f&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=SUCESSO+e-mailing+30-11-09

Mas nada me chocou tanto quanto a medalha de ouro dessa lista bizarra: a tentativa da Claudia Leitte de ser a Lady Gaga brasileira!

Num maiô azul cintilante com colares e pulseiras prateadas, e uma mascara pintada no rosto, no melhor estilo Poker Face, a loira tenta fazer a mistura do dance com o axé Tb na sonoridade da musica, que ganhou uma versão mais eletrônica do DJ Deeplick. É praticamente a mistura do Brasil com o Egito!!!

Eu tenho uma opinião bem particular de que a Claudia Leitte não monta na lambreta. Ela é gata, gostosa, canta lá... daquele jeito que o povo gosta. Mas ela não me emociona. Ela não escolhe bem o repertorio. E principalmente, ela tem cara de quem usa luvas cirúrgicas pra manusear o órgão do parceiro no ato da cópula.

Ou seja: ela é o oposto diametral da Lady Gaga, que é escrachada, safada e tesuda! Falei.

Logo, nunca será!

Quer conferir?

http://www.sucessoemailing.com.br/music/claudialeittealbum.html?__akacao=206200&__akcnt=fa243b71&__akvkey=571f&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=SUCESSO+e-mailing+30-11-09

Tá bom por enquanto, NE??? Já temos muitas bizarrices pra esquentar o verão 2009/2010!!!

= ) Acho que a volta do Zé Mayer com a Chatice Araujo é obra do Rei. Ele andou reclamando que não queria mais a musica dele tocando como tema de um relacionamento onde o cara corneava a mina direto. A música não tocava mais. Bastou o Zé pedir perdão e entrar na linha, dizer pra ela voltar pra casa e aceitar o filho, e, instantaneamente subiu o BG: a mulher que eu amo, bla, bla, bla....

O Rei é o rei.

Bj, me liga, implora, a fila andandooooo....credo.

Ouvindo: U2 (War)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O mundo vai acabar num grande Twitter

= ) Gugu vs Huck brigando via Twitter! É o apocalipse!!! Eu, cada vez mais acredito que essa parada de 2012 é a vera. O apagão não foi só uma ação promocional do filme, não... Na verdade, o próprio filme não é só um filme. É quase uma premonição. Não! Premonição é outro filme. Acho... Enfim: não tenho dúvidas que, de uma forma ou de outra, o fim está próximo!
Essa coisa de Twitter, é coisa do demo!!! Do cramunhão!!! Como pode? Duas figuras tão bondosas, dignas e que ajudam tanta gente como Luciano Huck e Augusto Liberato, tãaaaaaaaaaaaaaaaaaaao boazinhas... brigarem de forma tão baixa, usando termos de tão baixo calão? Só pode ser essa coisa de Twitter mesmo que tá mexendo coma cabeça do povo... Avemariacheiadegraça!!!
Quem quiser ler mais sobre o barraco:

http://www.abril.com.br/noticias/diversao/huck-diretor-gugu-trocam-farpas-pelo-twitter-609520.shtml

= ) Por falar em barraco, o mago do do MKTBarraco, o gênio Théo Becker, pode voltar a Fazenda. Depois da genial entrada da Andressa (???) a ex-namorada do Becker (porra.... gata pra caraioooo... e só), Theo tem aparecido publicamente dizendo que não consegue esquecer a moça por nada. Que ele tem saido, curtido com os amigos, conhecido mulheres lindas e inteligentes, interessantes (ok!valeu amigão...), mas que nenhuma faz ele esquecer Andressa.

A idéia é que Théo Becker entre com um quadro no programa Geraldo Brasil e leve ao público informações de dentro da Fazenda. Que idéia brilhante!!! Pq eu não a tive antes, fico me perguntando...

Quem duvida do verdadeiro amor do rapagão pela moça, ouça a poesia musicada que Théo fez com sua banda nova (completamente compreensivel que meus amigos precisem trabalhar e pagar suas contas!!!), digna de outros grandes astros como Clapton, Beatles, e por que não, LS Jack, que cantaram suas musas de forma tão brilhante.

Clica ai no site, vai em musicas e ouve Andressa.

http://www.tehobecker.com

Esse aqui é irmão desse aqui... e certamente, assim como os gêmeos do Maneco, não se falam e se odeiam...

Amém!

Ouvindo: Strokes (em sampa)

PARA TUUUUDO!!!!! NOTICIA DE ULTIMA HORA!!!!

ELE É GENIO!

ELE É DEUS!

ELE COLOCA A STEPHANY DE VOLTA NO FUSQUINHA!!!

ELE SERÁ O NOVO HIT DA WEB DO MILENIO!!!

DEMMY MORALES. CLIQUE ABAIXO E ME DIZ O QUE ACHOU DEPOIS:

http://www.youtube.com/watch?v=9VDzF9XbwwI&feature=related

domingo, 22 de novembro de 2009

com sorte...

= ) É trsite, muito triste admitir. Mas o Flamengo tá com a chamada "sorte de campeão".

Daqui a pouco, GoiasxFla.

Fudeu...

= ) a correria tá grande, mas logo logo volto a pintar aqui com a frequancia merecida.

bjunda

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

King for a day...

= ) No ultimo sábado, 07 de novembro, Mike Patton, vocalista do Faith no More foi coroado pelo público de 24 mil presentes, “rei” do Maquinaria Festival, que contou ainda com Sepultura, Nação Zumbi, Deftones e Jane’s Addiction (Evanescence foi a grande atração do domingo).


Patton, que no dia anterior esteve presente no show de Caetano Veloso (por acaso na cadeira ao lado da minha! Tomei até um susto quando sentei e olhei pro lado: ih! O Mike Patton! Caralho!!!) e é fã confesso da música brasileira, mandou prender e soltar em cima e na frente do palco, e fez até chover na Chácara do Jockey (literalmente).


A banda (meu ídolo Billy Gould no baixo, Roddy Bottunm nos teclados, o vovô rasta Mike Bordin na bateria, e aquele maluco meio insosso na guitarra que eu nunca lembro o nome) está mais afiada e tocando melhor que nunca sua mistura de funk e heavy metal que influenciou toda uma geração de músicos e embalou pistas e walkmans de adolescentes no mundo inteiro na primeira metade da década de 90.



A banda apresentou um repertório jogando pra galera, com o filé dos seus discos da era Mike Patton (eles lançaram um disco de estréia com outro vocalista) em 1:40h de um show impecável.



Palavrões, provocações, deboches, e uma atuação teatral incrível, fizeram parte da performance do maior vocalista e performer do rock mundial desde o saudoso Freddie Mercury.



Quem não pareceu ligar muito pra essa historia toda foi a imprensa.


Já havia achado no mínimo inusitado uma matéria de ¼ de página no Segundo Caderno do Globo na ultima quinta feira falando do show do Rio como se estivesse anunciando Diogo Nogueira no Rival.


E em São Paulo, tive a impressão que estavam mais preocupados com o show de Iggy & The Stooges (que tiveram aqui há três anos) e da um galera indie que tocava no Festival Planeta Terra, absurdamente marcado no mesmo dia do Maquinaria, do que com uma das mais importantes e influentes bandas da historia do rock mundial mais recente.


Sem desmerecer o “Iguana” nem os indies. Gosto de todos. Mas FNM, foi tão influente, que foi o coluna dorsal de um estilo, que, gostando ou não (que é meu caso) se não é bem visto pela critica, pelo menos ainda deu uma sobrevida ao rock, no final dos anos 90 e começo de 00, o nu-metal.


FNM pra minha geração teve um papel tão importante quanto um Led Zeppelin, Deep Purple e Sabbath teve pra gerações anteriores.


E como se pode ver no show, os caras não estão de brincadeira quando resolvem subir no palco pra tocar com o nome de Faith no More. Reis sim. Tolos, jamais!



Set Lista:


Reunited
From Out of Nowhere
Be Agressive
Caffeine
Evidence (em português)
Surprise! You’re Dead
Last Cup of Sorrow
Ricochet
Easy
Epic
Midlife Crisis
Caralho Voador


The Gentle Art of Making Enemies
King for a Day
Ashes to Ashes
Just a Man


Bis
Stripsearch
We Care a Lot
This guy is in love with you
Digging the Grave



= ) Sou fã do Jane´s addiction, mas confesso que achei mornaço o show dos caras. O Perry Farrell tá bem acabadinho e o Navarro meio durão. Um bom show de abartura. Ponto.



= ) Depois de velho, me apaixonei definitivamente por SP! E tenho dito.



= ) E esse apagão, heim? Achei que fazia parte de alguma ação de divulgação desse filme 2012. Saravá!



Ouvindo: Citizen Cope


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MAQUINARIA

= ) Parto daqui há pouco para terra da garoa, que me parece, está tão ensolarada quanto o RJ (o verão chegou).
Vou conferir o Maquinaria Festival, com um dos melhores line ups dos ultimos tempos!

Sábado, dia 07, Faith no More (a primeira banda de rock da qual me consirerei realmente fã, ao ponto de raspar com gilete a parte de trás do cabelo pra ficar igual ao Mike Patton), Jane´s Addiction, banda da qual me tornei fã incondicional ao ouvir pela primeira vez, nos idos de 90, na Flu FM, as primeiras notas da mortal linha de baixo de Mountain Song, Deftones, Sepultura e Nação Zumbi.


Domingo, dia 08, é mais voltado pra molecada, mas, mesmo assim, é uma programação bem interessante, com Evanescence Panic at the Disco! (essa eu quero ver) como atrações principais.


O evento acontecerá na Chacara do Jockey e os ingressos ainda estão a venda.


Uma pena e inexplicável é o fato do Planeta Terra acontecer no mesmo dia, com a presença do Iggy Pop, Primmal Scream e Sonic Youth!!!

Como já vi os 3, e tirando o Primmal, não sou tão fã dos outros dois, não me interessa muito essa programação. Mas que é uma enorme pena para o publico de rock que já está tão carente de festivais interessantes, ah, isso é!




Nos vemos lá!


Ouvindo: Jane´s Addiction - Nothing´s Shocking (a obra prima! Pra entrar no clima!)

sábado, 31 de outubro de 2009

Fim dos tempos...

Aconteceu ontem, dia 30, no Rio de janeiro capital uma festa intitulada "Haloween do Rappa".
Quem acompanha essa banda (outrora verdadeiramente engajada e principalmente, criteriosa em suas escolhas) desde 1994/95 como eu deve ter se perguntado (como eu me perguntei): é pegadinha?
O Rappa? Halloween?
É o fim dos tempos.
Saudades de Marcelo Yuka.
Bom fim de semana e bom feriado a todos.

Ouvindo: Lado B, Lado A (um dos discos mais revolucionarios da minha época)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Meu pai

- Pai, acabei de fundar um novo partido!
- Qual, meu filho?
- PPP!!!
- PPP???
- Partido do Pum da Perna do Pai...
Gargalhadas cúmplices.
Se não me engano, eu tinha uns 7 anos e esperava sentado no colo do coroa a minha mãe votar nas primeiras eleições diretas para prefeito após a ditadura em algum lugar no bairro da Gloria, centro-sul do Rio de Janeiro.
Era 1985. Saíamos definitivamente do período da ditadura militar. Mas lá em casa isso nunca existiu. Meus pais sempre foram super abertos. Liberais. Cabeça aberta. Coração aberto.
Meu pai, apesar da idade avançada (quando eu nasci, em dezembro de 78, ele tinha 60 anos) era um garoto! Alegre! Jovial! Meu pai sempre foi “da galera”. Total.
Meu pai não perdia a piada. Perdia o amigo. A paquera. O emprego. Nunca a piada. Essa irreverência foi uma das maiores heranças que ele me deixou, fora a frota de caminhões de carregar titica (como ele mesmo dizia), claro!

Hoje, dia 27 de outubro, onze anos após sua partida, lembro com orgulho de momentos divertidos pelos quais passamos juntos.

Meu pai transformava qualquer evento trágico, em cômico. Meu pai era como um desses personagens clássicos e ingênuos de comedias antigas. Um Chaplin.. um Mazaropi.. um que de Grande Otelo, até.

Lembro de duas passagens rápidas da época em que tinha uns 10 ou 11 anos, para celebrar os onze anos de passagem do “réio do Rio”.

Certa vez, fui com meu pai tomar um lanche no Bob’s da Praia de Botafogo. Pedimos nossos hambúrgueres, coca-colas e de sobremesa papai resolveu me apresentar a tal da Vaca Preta.

- Que isso pai?
- Você vai ver. Uma delicia!

Papai pediu uma nova Coca e um copinho de sorvete de baunilha. Naquele momento, fiquei imaginando que diabos de alquimia poderia acontecer ali.
O coroa comeu um pouco do sorvete de baunilha e começou a derramar o refrigerante no copinho (quando digo copinho, imagine literalmente um copo pequeno). Jeitoso como só ele, estabanado como poucos, obviamente não teve controle sobre a quantidade do liquido e derramou quase 300ml de uma só vez num copinho onda cabiam 200ml de sorvete, já praticamente preenchido. Não deu outra: provocou uma verdadeira explosão!!! A mistura efervesceu e voltou inteira no colo do meu pai que ficou banhado de Vaca Preta da camisa aos pés. Risos de todos (incluindo eu, as atendentes e meu próprio pai) presentes naquela tarde no Bob’s.

Algum tempo depois, fomos ao estádio das Laranjeiras assistir a Fluminense x Cabofriense (sim, a culpa do meu tormento futebolístico é do meu pai).
Em determinado momento meu pai vira pra mim e pra meu primo Valdir e diz:
- Meninos, deu merda! Literalmente!
E sai correndo arquibancada abaixo em direção aos banheiros.
Eu não sabia muito bem o que significava “literalmente”. Mas “merda” eu já conhecia bem. Fui atrás do meu pai. Depois de tentar entrar em 3 banheiros, meu pai consegue enfim, um desocupado. Obviamente era tarde de mais. Papai sai do banheiro, minutos depois, com a bermuda e a cueca (sujas) na mão. A cueca foi pro lixo. Mas a bermuda, meu pai tentou lavar num tanque que se encontrava no cantinho do banheiro. O que ele não percebeu, é que atrás do tanque não havia parede, e dava direto pra arquibancada.
Enquanto meu pai, com a bunda de fora, lavava a bermuda, a torcida gritava e sacaneava, chamando de bunda murcha, bunda branca, bunda velha, entre outros adjetivos não tão simpáticos. Nesse momento, eu e Valdir já tínhamos sujado nossas bermudas: mijamos de tanto rir. Meu pai sorria, como se não tivesse nem ai pra hora do Brasil. Menos mal... o Fluminense goleou de 5x0.

Assim foi meu pai. Assim me lembro e sempre me lembrarei dele. Assim espero que meus filhos um dia conheçam suas historias antológicas.
A saudade sempre ira existir, por mais clichê que isso possa parecer. Mas, da nuvem onde ele estiver alojado (provavelmente beliscando o bumbum das anjinhas, como ele mesmo dizia que faria se um dia, por engano, o enviassem pro céu) sei que ele também está dando boas risadas, enquanto nos lembramos disso tudo.
Assim foi Rodrigo Miranda.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Um fofo muito gente boa!

= ) “Ah! Ele é UM FOFO!”
Pronto! É a senha! Seria muito mais fácil e honesto se ela falasse: Ah! Ele é um cara muito legal, mas eu nuuuuuuuuunca vou dar pra ele...
Meu amigo, minha amiga, meus 17,5 leitores fiéis do coração... se vocês já ouviram essa frase (ou se já proferiram a mesma) sabem exatamente que não há nada mais broxante, insosso, e sexualmente desestimulante do que ser UM FOFO.
Você já pegou alguém que é “um fofo”?
Beleza... pode até ter pego. Mas dá pra ele eu tenho certeza que você não deu.
O “um fofo” é sim um cara bacana. Um cara gente boa. Até demais. Geralmente educado, culto. Até demais. Tem senso de humor, mas não é engraçado. Tem até um certo carisma. Mas não aquele que atrai as pessoas do sexo oposto.
O “um fofo” pode até ser bonito. Mas é sem sal. Ele é O AMIGO PERFEITO!!! Puta que o pariu!!! Não há nada mais broxante, insosso e sexualmente desestimulante do que ser visto pela mulher que você quer pegar como O AMIGO PERFEITO. Por que tem isso! O “um fofo” geralmente quer pegar a mina que sempre vai vê-lo como O MELHOR AMIGO.
Corte os pulsos, rasgue os culhões e parta pra outra, malandro! Desse mato não vai sair coelho.
Por que mesmo que se um dia, o bonitão, malandrão e escrotão que ta (ou tava) comendo ela (e certamente fazendo-a sofrer) lhe der um pé na bunda, e ela for chorar no seu ombro, encher a cara, ficar doidaraça e dentro do carro, na hora de ir embora, depois de você ter aturado a noite toda ela contando como eram calientes as trepadas deles em locais públicos, e como ela ficava puta dele não ligar no dia seguinte pra pelo menos saber se ela chegou viva em casa depois dele ter posto ela num taxi por que estava com preguiça de levá-la em casa, totalmente “in clown’s hand”, te der aquele beijo de bêbado, meio torto, meio babado, no dia seguinte ela vai ligar chorando perguntando se fez alguma coisa errada. E se você disser que vocês se beijaram pode ser até pior! Na melhor das hipóteses, se a mina no auge da loucura pedir pra ir com você pra um motel, pode ter certeza que antes do primeiro contato físico ou ela vai apagar, ou vai ter uma crise de realidade e começar a chorar se perguntando onde está. O “um fofo”, definitivamente não tem sorte de campeão.

A versão feminina do “um fofo” e a “muito gente boa”. Geralmente a “muito gente boa” tem que ter sempre uma amiga gata (que provavelmente é quem você esta afim) e que vai te apresentar a moçoila e depois vir querer saber o que você achou dela. E você, obviamente pra não dizer que nunca pegaria, educadamente vai falar: muito gente boa!
A “muito gente boa” não é necessariamente feia. Pelo contrario. Geralmente são bonitinhas. Mas ela tem uma característica que é muito, muuuuito pior (por que tem feia que a gente ainda encara): ela é politicamente correta. Pros menos letrados a tradução é CHATA PRA CARALHO. E não há nada mais broxante, insosso e desestimulante sexualmente para um homem que conhecer uma mulher politicamente correta demais. Ela é culta, inteligente (até demais), viajada, fala idiomas, não assiste TV aberta, e trabalha numa ONG de ajuda a preservação das lontras fêmeas de Dudinka. E provavelmente ela gosta de Norah Jones e Ana Carolina. Possivelmente ela está há um bom tempo sem fazer sexo (desde que o ultimo namorado de 6 anos dela trocou-a pela estagiaria) e provavelmente será o pior sexo-papai-e-mamãe-de-luz-apagada que você fará na vida, caso você caia na burrice de ir em frente.

Portanto, amigos e amigas, se você é “um fofo” ou “muito gente boa”, ta na hora de rever seus conceitos e repensar sua estratégia. Ou se você tem um amigo que é “um fofo”, apresente ele pra amiga “muito gente boa” de alguma amiga sua. Vai que dá certo...

= ) Outro dia assistia a um depoimento do Diego Souza, jogador do Palmeiras com síndrome de Edmundo e que definitivamente não é “um fofo”, reclamar da tentativa do Pet em dar um passe de letra na vitoria do Flamengo por 2x0 em pleno Palestra Itália. Diego Souza considerou desrespeitosa a atitude do gringo e disse que esse tipo de “atitude” pode gerar represarias violentas! Por essas e outras que nunca mais teremos um Garrincha, um Pelé, ou até um Maradona (que era abusado pra cassete, no melhor sentido da palavra). A mediocridade que se apoderou do futebol nos dias de hoje é uma coisa impressionante! E o pior: é justificada! Por que tem uma penca de “profissionais” do ramo que consideram desrespeitoso o sujeito dar passe de letra, ovinho, fazer embaixadinha, dar lençol, tocar de calcanhar. E é capaz de aplaudir se um lunático entrar pra quebrar a perna de um bom jogador que por ventura ousar dar um drible ou fazer uma jogada de efeito mais bonita. Não há mais jogadas bonitas. A beleza do futebol esta se acabando. Os salários dos pernas-de-pau, esses sim, não param de crescer.

Ouvindo: Best of José Augusto + Cake (Fashion Nugget)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pitty

= ) No ultimo dia 09 de outubro, um antes de eu regressar ao Rio de Janeiro, fui assistir ao show da Pitty no London Pub, o único reduto de rock existente em Uberlândia.
Pitty é hoje, e talvez há um bom tempo, o único ídolo genuinamente de rock dessa pobre geração de jovens que tem hoje entre 12 e 20 anos.
Foi com essa idade que eu comecei a realmente consumir, entender e me identificar com o rock. Com 12 anos. Mas guardarei essas lembranças pro próximo post.

Hoje quero falar da Pitty.

Muita gente não gosta da Pitty. Não se identifica com a Pitty. Acho que muita gente tem mais senões à figura da Pitty, que propriamente ao seu som. Mas, independente de gostos, há de se respeitar o trabalho da Pitty e se reconhecer o fato de que ela é a única representante genuína do novo rock brasileiro a freqüentar rádios e TVs.
Eu gosto da Pitty. Gosto desde o começo. A vi começando, na minha época de produtor da Rádio Cidade. Vi o primeiro show. Acompanhei as primeiras entrevistas.
Pitty sempre foi como é hoje. Séria, na maioria das vezes. Um ar mais maduro, apesar das tatuagens por todo o corpo. Uma jeitão de que a qualquer momento pode não gostar de alguma coisa. O que, de forma alguma, lhe tornou um artista arrogante. Ela sempre foi, da forma dela, carinhosa com seus fãs. Atenciosa (na medida do possível) com a mídia. Sempre lidou bem com coisas que fazem parte do dia-a-dia de uma pessoa publica, de um ídolo da musica jovem. Ela sempre administrou de forma inteligente essa faceta. Pitty é inteligente. Fala bem em publico. Conversa sobre musica, artes, cinema. Pitty, não fala só: caralho! Do caralho! Uh, Huuuu caralho!!! Apesar de também falar (ou de já ter falado) assim. Pitty tem personalidade artística. Tem uma voz e uma forma de cantar que é dela. Ela não imitava nem Cássia Eller, nem Rita Lee, as duas maiores escolas de cantoras de rock nacional que são referencia pra cantoras que surgiram de meados da década de 90 em diante. E certamente, ao lado dessas duas grandes artistas, se tornou uma das mais influentes artistas do nosso rock.
Gosto das letras da Pitty. Ela não é a grande poetisa do rock, mas tem boas sacadas. Sacadas de rock. Na média do que esperamos de um artista de rock. Ou vc acha realmente que as letras do Bon Jovi, Aerosmith, Guns n´ Roses ou até as do Foo Fighters (que são bandas consideráveis na historia do rock) são bem melhores que as da Pitty??? Traduz uma meia dúzia delas e me diz depois. Comparar com as letras dos atuais “representantes” do nosso rock é até covardia. Nem é necessário ir tão baixo.
As melodias e harmonias também não deixam a desejar. E os arranjos, são arranjos de rock. Rock gordo, de arena. Guitarrona com punho forte estalando no ouvido. Batera e baixo mantendo o groove acelerado. Pulsando. Empolgante como todo bom rock deve ser.
Pitty tem três discos de estúdio e um ao vivo. Uma trajetória coerente. Uma carreira coerente e correta sendo construída. Pitty tem repertorio. Tem hoje (não via um show seu desde o lançamento do segundo disco) um show coeso, muito bem tocado pela banda ao vivo, muito bem cantado por ela, com muitos hits que tocaram bem na rádios.

Neste show de Uberlândia, em especifico, a casa, com sua lotação de mais de mil pessoas esgotada desde o dia anterior, reparei que Pitty conseguiu preservar seu publico.
A grande maioria das pessoas eram maiores de 18 anos, uma media de 22, 23 anos, que provavelmente acompanham a cantora baiana (ainda tem esse detalhe) desde o estouro nacional de “Equalize”, em 2004, ou seja, há 5 anos. Essas pessoas de 22, 23 anos, há 5 tinham 17, 18. Muitos que hoje tem 19 e 20 anos que também estavam lá, tinham 14, 15 anos. É muito difícil nos dias de hoje, um artista fidelizar essa molecada. Muita gente que hoje tem 14 anos e curte o NX Zero, provavelmente terá vergonha de ter gostado disso quando tiver 18, 20 anos e estiver ouvindo eletrônica, MPB, sambinha, ou até rock de verdade, por que não? Isso já não acontece com Pitty. Os fãs, nesse show, cantavam as musicas antigas, e as novas na mesma intensidade, com a mesma empolgação.

Mesmo sem trazer nenhuma novidade em seu som ou em sua postura, por tudo isso tenho a certeza absoluta de que, gostando ou não dela, Pitty é sem duvidas o único artista verdadeiramente de rock dessa atual geração.

Fui uma bela noite, com casa cheia, com publico animado em um show impecável da Pitty. Um show impecável do bom e (nem tanto assim) velho rock.

= ) Outro fato que me chamou atenção durante o show da Pitty foram as mãozinhas em riste empunhando celulares e maquinas digitais durante o show. As pessoas deixam de prestar atenção no show, no palco, no artista, de se deixar levar pela musica e pela atmosfera, pra ficar cuidando das gravações de suas câmeras, que possivelmente, jamais serão vistas. Ou seja: o cara deixa de curtir de verdade aquele momento único, que não voltará, pra captar imagens (na maioria das vezes, toscas, tanto em áudio como em vídeo), que ele, provavelmente não verá depois. E ainda atrapalha que esta atrás! Vai entender...

= ) Repórter do TV Fama pergunta pra Samambaia se é verdade que ela vai posar junto com a Mirela pra Playboy. Samambaia afirma categoricamente que não. E emenda: “nu” não está nos meus planos agora. A repórter, pasma, ainda tenta entender: por que não? E Samambaia completa: estou me dedicando a outros projetos nesse momento.
Perguntar não ofende: que tipo de projetos que não envolva “nu” poderia a Mulher Samambaia estar envolvida??? Aguardemos cenas pros próximos capítulos.....

Ouvindo: Bob Dylan – The Freewheelin’

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mulher na Parada

= ) De volta ao bom, velho, sujo, violento, mas, acima de tudo, amado, Rio de Janeiro! Esse lugar tem todos os defeitos do mundo. Mas nada, eu disse NADA, se compara a uma bela tarde de sol, cerveja, queijo de coalho (que já custa R$4,00... segundo o vendedor tem alguma coisa a ver com o preço do leite... ah tá!), esfiha do Mustafá (que tb já custa R$4,00... mas eu dei um xilique e paguei R$3,50), amigos e alegria em Ipanema. Quase perdi o senso de noção e, tomado pela emoção de quem não ia a praia há seis meses, bati palmas para o pôr (tem acento???) do sol. Retomei a sanidade a tempo. Esse post é só pq, Rio eu gosto de você!

= ) Dei uma olhada parada musical da rádio Metropolitana de SP (uma das mais ouvidas pelos mano e pelas mina) e constatei que as mulheres estão simplesmente mandando no gosto (???) musical da moçada. Se ligue:

1 - ME ADORA - Pitty
2- TE AMO - Rihanna
3 - DIVA - Beyoncé
4 - CELEBRATION - Madonna
5 - EGO - Beyoncé
6 - GAROTA RADICAL - Cine (se não são, gostariam muuuuuuuito de ser)
7 - I GOTTA FEELING - The Black Eyed Peas (a banda da Fergie)
8 - SUTILMENTE - Skank
9 - POKER FACE - Lady Gaga
10 - SEXY BITCH David Guetta

É ou não é um massacre cor de rosa???
Sintomas do total dominio do pop descartável e da black farofa music que assola a humanidade (nossa... que comentário machista!!!). As mina se dá tudo bem nessa parada. Literalmente...

Ouvindo: Brasil 0x0 Venezuela

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Descolando uma Helena

= ) Terminou na ultima terça, 06 de outubro, a melhor série de televisão voltada pra jovens que foi produzida na TV Brasileira nos últimos tempos (pra ser honesto, não me lembro de nada no segmento tão bom assim): Descolados, da MTV.
Uma série onde jovens falavam como realmente falam os jovens, bebiam como realmente bebem os jovens, fumavam como realmente fumam os jovens, trepavam como realmente trepam os jovens, e principalmente, dançavam nas boates (ou baladas, já que se passava em Sampa), como realmente dançam os jovens nas boates, coisa que as novelas da Globo, mesmo com diretores renomados e um caminhão de dinheiro para produzir cada cena, jamais conseguiram na historia.
O titulo da série é mais que perfeito, por que o grupo em questão é o estereótipo da juventude “descolada” da terra da garoa. Sem nenhuma conotação pejorativa ou ironia. No melhor sentido da palavra.
A série contou a historia de três jovens (Teco, Lud e Felipe) de São Paulo, que resolvem sair de casa e acabam, por conta de uma série de situações inusitadas, se conhecendo e indo morar juntos.
O grande mérito da direção e do roteiro foi ter criado uma galera da qual qualquer jovem gostaria de, de alguma forma, participar, seja ele politicamente correto ou incorreto.
Eu fico me perguntando que tipo de adolescente, ou jovem, entre 13 e 20 anos, assiste a Malhação e diz: nossa... eu queria ser um cara empreendedor igual ao Peralta! Nossa... como a Yasmim é engraçada...Hu Hu Hu!!! Ou ainda: cara! Quero ter uma banda igual a Quadribanda (que já foi Vagabanda...Deus)! Eles são supimpas!
Porra! Não dá. Não dá pro jovem continuar sendo tratado como retardado (por mais que ele esteja se portando como), vivendo num mundinho antigo de conto de fadas, esperando o principezinho encantado ou a princesa para casar virgem!
Não existe mais jovem virgem. A não ser nas novelas do Manoel Carlos.
E por mais que Descolados tenha abordado de forma super direta, nua e crua, temas que realmente fazem parte da vida do jovem de hoje, como sexo, drogas e música descolada, essa abordagem nunca foi idiotizada. Sempre foi colocada de forma esperta, consciente, ousada... com um toquezinho de irresponsabilidade, claro, afinal, eles são jovens, jovens, jovens... do exercito do surf! Ou do skate... enfim.
A série esta inteira no site da MTV pra galera conferir.
Que venham mais séries “descoladas” como essa!

= ) A novelinha do Maneco está do jeitinho que a gente imagina uma novelinha do Maneco. Aqueles dramas pequeno-burgueses, que o povo deve olhar pra tela e pensar: Ah! Meu sonho era ter uns problemas assim (o lado positivo de ser pobre é poder sonhar com qualquer coisa, até com problemas menores que os seus)!
Tipo: meu sonho era que o maior dos meus problemas fosse confundir meu esposo (pobre tem esposo) com o irmão gêmeo dele... (nunca vi gêmeos pobres...)!
Ou então: de que cor eu vou pintar e decorar o quarto do bebê de minha filha que engravidou de um traficante (o traficante faz parte, mas a cor do quarto, que será dividido por mais 8 irmãos, a gente sabe que é tijolo... ou cimento)? Não dá, né?
Outro dia, Tais Araújo no meio de um jantar romântico, em plena lua de mel em Paris, ao ser indagada pelo marido sobre a que deveriam brindar, não pensou duas vezes: propôs um brinde a sua irmã prenha e ao filho do traficante que ela estava esperando. Mais broxante, impossível. E arriscado, já que seu marido já passou dos 50. Zé Mayer deve ter no bolso do paletó uma cartelinha do azulão pra situações como essas.
Falando em Tais Araujo, ela continua não convencendo como boa moça. E essa Helena também é um porre... imagino essa mulher gozando. Deve evocar a paz mundial na hora do orgasmo. Credo! Mas voltando a Tais Araujo, ela é uma espécie de versão afro da Alessandra Negrini. Ele não convence como boa moça de jeito nenhum... talvez por que realmente não seja.
Enfim... vamos nessa overdose de água com açúcar até aparecer um câncer, uma leucemia, um estupro, um maremoto no Leblon...sei lá. Ate o segundo terço da novela alguma coisa pinta.

= ) The Fixer, a musica nova do Pearl Jam, não é nada de mais. Mas ainda assim é bem melhor que 80% do que aparece no rock mundial nos dias de hoje. Onde vamos parar? Medo.

Ouvindo: The Fixer - Pearl Jam

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

VMB do Adnet!

VMB, assim como os preservativos e a segunda divisão do Brasileirão, é um mal necessário.
A festa da MTV é, ainda, a melhor, mais bem produzida, com melhores idéias, e por que não, a mais democrática (em termos de categorias e indicações) premiação de música e entretenimento da cultura brasileira.

Apesar de algumas piadas repetidas (como continuar premiando o NX Zero) que já não tem mais graça, e dos discursos dos vencedores (em sua grande maioria) dignos do MOBRAL, a festa de premiação que aconteceu ontem em São Paulo foi, como diria Mionzera, tuplasch scrambsch iiiiiih Correria, mano! Da Hora mêeeemo!

Marcos Mion, que em seu ultimo ano na MTV, conforme o próprio disse num discurso emocionado (foda-se...e emocionante tb) ficou apenas assistindo de um lugar privilegiado a verdadeira grande atração da noite: Marcelo Adnet!
Adnet é praticamente o Silvio Santos da MTV! Ele é o cara, ele é quem manda, ele é quem dita as regras e tendências, e assim como Silvio, ele tem aquela cara de bom moço, de gente boa, de quem esta ali por mera diversão, sempre.
Ele é engraçado (e consegue agradar a cariocas e paulistas, algo raro), seguro, canta, dança e representa, tem um timming excelente e um carisma fora do comum. E ainda faz com a Dani Calabresa, o casal mais simpático do Brasil!
Tecnicamente, a festa e a transmissão foram impecáveis, mostrando como o Prêmio Multishow (seu maior concorrente direto) está anos luz atrás.

Esse ano uma das novidades foi a segmentação das categorias por estilos musicais.
E, pra desafogar todos esses prêmios, e alguns outros, abriu-se um espaço para o VMB Antes, apresentado pelo Cazé e pela Luisa.
A Luisa é tão linda que não precisa nem abrir a boca pra me deixar (e a pelo menos a 90% do publico masculino do Brasil) de boca aberta. É uma espécie de Mulher Samambaia do publico mais intelectualizado. Justiça seja feita: Luiza melhorou muito nos últimos anos. Ao contrario do Cazé, que na minha humilde opinião, não monta na lambreta... nem nunca montou.

A confusão, além do Fresno ser indicado a categoria Banda Pop e o For Fun a categoria Banda Rock, foi do porque todas essas categorias (ou ao menos essas que ao lado do RAP, são mais tradicionais dentro do conceito da emissora) ficarem espremidas no VMB Antes, enquanto novas e discutíveis categorias como Twitter, Blog (essa, as pessoas sequer bateram palmas), Game se DOC, ganharam destaque na premiação “principal”. Não entendi.

Dani Calabresa e Bento Ribeiro também foram destaques e além do entrosamento bacana (apesar do conceito clichê de RJxSP), eles trazem de volta o verdadeiro estilo contestador e sarcástico que a MTV tinha nos primórdios, as verdadeiras alfinetadas em tudo e em todos, diferente daquele estilo forçado e desgastado (ate pq não havia inteligência nenhuma ali) que foi explorado durante anos com a figura do João Gordo (que já podia ter se aposentado desde a marretada do Dado).

Mesmo com vários acertos, a gente (eu e minha equipe de cerca de... nenhum colaboradores) não podia deixar de destacar uns equívocos e curiosidades do VMB 2009. Afinal, é pra isso que nós somos pagos!

Fiquei, mais uma vez, consternado, pelo fato do NX Zero, mais uma vez, ter ganho um prêmio. A novidade é que pela primeira vez ouvi umas vaias bem altas vindas da platéia. Ainda há esperanças.
Ou não.
Se o Cine ganhou como banda revelação, provavelmente, nos próximos 3, 4 próximos anos (é o que dura no máximo o ciclo de vida dessas pequenas bandas mutantes) eles vão ganhar outras premiações.
E não faltou “caralho” na hora dos agradecimentos dos meninos. Também com aqueles cabelinhos, deve ser (perdoem-me o tracadalho, digo, o trocadilho) tirar o caralho da boca.
Impressionante também o ar deles de “nós tínhamos certeza que ganharíamos mas temos que mostrar que estamos assustados com tudo isso”. Há tempo eu não vejo nada tão fake qto esse projeto.

A obviedade de colocar o Erasmo pra cantar com aquela rapaziada toda É Proibido Fumar, também me irritou. Erasmo é um dos maiores hit makers da historia da musica nacional, e tem fases interessantíssimas nos anos 70 e até 80, fora musicas conhecidíssimas porém, menos batidas da própria época da Jovem Guarda. Um desperdício.

Aquela menina, Love Foxx, deve ter alguma coisa que eu sinceramente ainda não descobri. Não simpatizo com suas roupas coloridas, com sua cara de “tomei dorgas pesadas mas continuo fofa”, não simpatizo (mas tb não detesto totalmente) com sua banda, com sua forma de falar... com nada! Não é possível!!! Ela deve ser boa e eu que não to alcançando...

Outra coisa que me chamou a atenção foi a indicação de Fly da Uanessaaaaa, a hit do ano. Porra! A música sequer tem refrão! Diga-se de passagem, ela não segura a peteca ao vivo meeeeeeeeesmo. Fato. E o JaRule??? Fala pra mim que se soltassem ele ali na Rio Branco vendendo vale-transporte, ele não dava conta do recado direitinho?

Gisele Itiê, gostosa toda vida, e Jonathan Haagensen, completamente chapados apresentando o... sei lá o que eles apresentaram... eu só prestei atenção nela...também foi algo pitoresco.

Por falar em gostosa, a Pitty também tava um tesão. Me desculpem, mas eu gosto dela mais pra cheinha mesmo. Além disso, ta cantando pra, parafraseando o Cine, caralhooooooooo!
Em relação a Pitty, dou uma de advogado do diabo. Apesar de ficar de certa forma feliz por ela não ter ganho novamente Artista do Ano, ou Ídolo, ou qq coisa desse tipo, não vejo muita opção além dela de um artista que realmente tenha essa real vocação de ídolo pop/rock hoje no cenário. Respeito a trajetória do Fresno. Lembro deles vindo no perrengue do RS pra tocar em Jacarepaguá, nas festas do Elam. Mas pra Artista do Ano falta muito (apesar de eles estarem anos na frente de NX, Cine, e derivados). Não temos mais verdadeiros ídolos, verdadeiros artistas. Temos hoje, uma molecada que já começa disposto a fazer qualquer parada, qualquer porcaria, pra entrar no mercado e virar celebridade. Claro, esses só existem, por que existem idiotas do outro lado dispostos a consumir qq merda que lhes empurram goela abaixo.

Pra fechar em grande estilo, uma das poucas boas e com personalidade bandas de pop rock da atualidade, o Franz Ferdinand, mostrou como se toca (bem) ao vivo.

E assim terminou o primeiro VMB da Era Adnet. E pra ser muito honesto, a MTV tem estado muito mais interessante desde a entrada dele. Espero que não dure apenas 15 minutos.

Ouvindo: nada não...

domingo, 27 de setembro de 2009

Alguma coisa acontece no meu coração...

E pensar que eu já fui um daqueles cariocas babacas, bairristas, que detestava São Paulo...
Na ultima semana, estive em Sampa, capital do Brasil e da América Latina, para uma semana de trabalho e pude, mais uma vez, constatar, que “os mano pow e as mina pá” estão realmente anos luz a frente do resto do país em termos de ... tudo (menos de trânsito e praias, claro).
Em São Paulo, as pessoas são bem educadas como numa cidade média ou pequena, mas tem a visão e a mente aberta das grandes metrópoles. Apesar de aparentemente frio e sisudo, o paulista é um barato! Basta você quebrar o gelo inicial que receberá em troca um sorriso (mesmo que tímido), e palavras educadas. Paulista sabe dar informações como ninguém (nunca sofri tanto com isso como na minha atual estada em MG... mineiro, definitivamente, não sabe dar informação). O atendimento, seja num boteco, num hotel, numa boate, ou num restaurante de luxo, em SP é um oasis, principalmente pra nós cariocas.
O paulista, às vezes, até peca pelo excesso de “genteboisse”, o que dá para muitos, a impressão do paulistano ser meio bobão. Mas antes, nesse caso, pecar pelo excesso, do que pela falta.
São Paulo tem violência, mendigos, pivetes, assaltantes e pedintes. Mas até nisso, lá é mais civilizado. As crianças no sinal, digo, farol (né mano?), pedem, e se você diz não, elas saem. Ninguém vem com jatinhos de água suja pra jogar no seu vidro e te forçar a dar uns trocados. Você não precisa bater boca, ficar puto nem se sentir pior do que a situação já sugere.
Fora, claro, a vida cultural e social 24hs de Sampa, que é uma benção!

Na terça, dia em que cheguei à cidade, fui ao Studio SP assistir ao show da cantora Tiê. O lugar é uma graça. Um tamanho bacana, perfeito para shows menores, um som bem razoável, uma galera interessante e interessada, uma discotecagem muito interessante, misturando Black, rock e musica brasileira de uma forma que não ouvia há tempos. Tiê é uma graça. Tem uma voz doce e canções singelas que nos fazem suspirar um suspiro nostálgico, de uma época em que, se não vivemos, gostaríamos muito de ter vivido. Em determinado momento, o show beira a monotonia, por que os arranjos são todos baseados em um violão e uma guitarra (tocada pelo Plínio Profeta... um que “tretou” com a Adriane Galisteu em meados de 90, se não me engano). Mas Tiê (que está lindamente grávida) tem carisma, um timbre lindo, e ainda muito chão pela frente e todas as arestas podem ser tranquilamente aparadas.
Saindo de lá, ainda passei no Vagas, onde estava tendo uma “balada black” só com sons da Motown. Porra! É teste pra cardíaco, amigos! E isso em plena terça feira. Sem contar que, no dia seguinte, minha roupa não fedia a cigarro como acontece em qualquer outro lugar no Brasil, pois lá, a lei anti-fumo é realmente cumprida. Claro que como toda cidade grande, ainda mais no Brasil, SP tem seus inúmeros problemas (o transito, sem duvida, é um dos piores do planeta). Mas comparativamente, ainda tenho a sensação de que a terra da garoa ainda é um lugar muito interessante para se morar. Nem que seja de segunda a quinta.

Outro dia assisti em algum lugar, provavelmente no TV Fama, uma matéria sobre a insatisfação e a renovação (ou não) do contrato da Daniella Cicarelli com a Band.
Pra começar, eu não tinha a mínima idéia que ela estava pro lá. Em segundo lugar, quem diabos ainda mantém essa moça na TV? E por fim, ela devia levantar as mãos pro céu e dar graças a Deus que ainda tem um cantinho na Bandeirantes pra ela, seja lá que tipo de negociação e salário for, por que assim, pelo menos, ela não tem que encarar um pornôzinho, rodado na praia de Paquetá, contracenando com algum desses covers toscos do Ronaldo.

Por fim, numa época em que a arte era um universo de possibilidades, musica e atuação não tinham nada a ver com o Jonas Brothers ou a turminha da Malhação, e o importante era a qualidade artística, Chico Anysio (que Deus o tenha) capitaneava (em parceria com um inspiradissimo Arnaud Rodrigues) um projeto interessantíssimo chamado Baiano & os Novos Caetanos.
Cresci ouvindo as canções que uniam rock, regional, tropicália, e um humor deliciosamente inteligente e critico que debochava do retrô, do moderno, do próprio movimento, enfim, de tudo e de todos com maestria.
Dia desses consegui baixar os dois volumes (não sei se houve outros) dos LPs de 1974 e 1975 e estou encantado por reencontrar esse tesouro escondido da música popular brasileira.
Quem tiver interesse, dá uma olhada em http://www.sombarato.org/taxonomy/term/681/all .
Tem todas as infos e links pra baixar. Vale a pena!

Ouvindo: Baiano & os Novos Caetanos – Vol. II

domingo, 20 de setembro de 2009

Dá-lhe, Zé!

Semana nova. Novela nova, tudo novo. Mais ou menos.
A Thais Araújo continua (apesar de ser uma das mulheres mais lindas do Brasil, principalmente pra quem tem uma queda por um bifinho bem passado, como eu) péssima e forçada. E o José Mayer continua, há pelo menos cinqüenta anos, sendo o maior galã do Brasil.
Sinceramente, acho que o cara é sim o maior galã do Brasil.
Se eu tivesse que escolher um maluco pica das galáxias pra ser na próxima encarnação, não seria o Bruno Gaglitarso, não seria o Thiago Lacerda, não seria o Fábio Assunção, nem o Luigi Baricelli. Não seria o Theo Becker! Ok... to zoando. Gianecchini, nem pensar, né mona? Eu ficaria entre o Santoro e o José Mayer. Mas na boa? O Zé venceria com louvor.
O tempo passa, o tempo “avua” e o “gramur” do Zezinho continua
numa boa.
Ele não é um homem necessariamente bonito, como o Marcelo Anthony, por exemplo. Não tem um corpão como o Malvino Salvador. Mas ele é o chamado homem com cara de homem. Homem com charme de homem. E na medida certa! Não é um “cafa” exagerado como o Humberto Ramiro Martins, nem troglodita como um Frotinha. José Mayer, do alto de seus cinqüenta e dois anos, é o cara. Ele entra, ao lado de figuras como Fabio Jr e Evandro Mesquita, no seleto hall de caras que todo cara gostaria de ser quando crescer. E tenho dito.


Mudando de assunto, há exata uma semana eu acompanhei alguns lances do VMA, premiação máxima da MTV americana. E não foi o barraco do Kanye West, nem o figurino da Lady Gaga que me chamaram mais atenção. O que realmente me chamou a atenção, foram dois fatos exatamente ligados ao pobre coitado “rock”.
O primeiro foi justamente a total ausência de indicações de artistas de rock aos prêmios. Com exceção da categoria rock, nenhuma das categorias principais tinha qualquer representante do gênero. Ok! A Lady Gaga é rock pra caralho! Mas vamos combinar que é muito pouco. Não tinha em artista feminino, masculino, artista do ano e nem em revelação. O segundo fato, está diretamente ligado ao primeiro. Após uma apresentação impecável do Muse, uma das mais competentes bandas de rock dessa ultima geração, o repórter (???) Didi, que fazia os comentários e via a repercussão da audiência brasileira via internet, juntamente com Marina Person, leu uma série de recados deixados pela “moçada antenada” que acompanhava a premiação. E para meu total espanto (eu não sei como ainda me espanto com essas coisas), era unânime o repudio dos “pequerruchos” a apresentação da banda britânica. “Chata”, “mala”, “sem noção” e até um “tosco”, foram adjetivos utilizados para definir o show dos caras, segundo a “meninada da hora” que deixava suas opiniões na grande rede mundial de computadores. A cara de constrangimento da Marina era nítida. A pobre apresentadora ficou ate desnorteada, tamanha ignorância que a audiência de sua emissora demonstrou no episodio. Gente... Ok! Gosto é gosto. É que nem cu. Cada um tem o seu e apesar de achar que se discute sim, não vou entrar nesse mérito. Mas chamar, com unanimidade, o Muse de “tosco”, ultrapassa qualquer tipo de lógica. Booooom, mas booooom mesmo é o NX Zero, o Cine, o Strike e a puta que os pariu!
Se alguém, caso não conheça, quiser dar uma olhada no som “tosco” que o Muse faz, segue uns links:

http://www.youtube.com/watch?v=8tugqHunwDA&feature=channel_page

http://www.youtube.com/watch?v=pzpGk44UXKQ&feature=channel

Em tempo... já é meia noite e cinco de domingo para segunda e o Gugu continua no ar... Nesse horário, certamente ele vai ser o apresentador de programas de auditório dominical líder de audiência. Sem duvidas.

Ouvindo: NX Zero. Mentira! Muse, obviamente.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Calcinha, um exocet!!!

Conforme prometido, relato aqui minha saga “musical- antropológica” da ultima sexta-feira.
Nada mais apropriado que comemorar a despedida de Caminho das Índias, a novela mais Are Baba da década, num show dos intérpretes da música (????????) que embalou o corneamento, digo, relacionamento (e torturou nossos ouvidos, de quebra), mais aclamado pelo público (tanto no pessoaaaaal, quanto no profissionaaaaal) ao longo dos últimos meses: a trilha sonora de Abel e Norminha, Calcinha Preta com seu indefectível “ Você não vale nada, mas eu gosto de você”.
Até agora eu não descobri se o nome é apenas “Você não vale nada” ou se assim como “(I can´t get no) Satisfaction” rola um “mas eu gosto de você” entre parênteses. Se não tinha, eu sugiro acrescentar urgente! Toda banda que se preze tem que ter uma musica com parênteses! TIK!
O show foi numa localidade deveras auspiciosa, chamada Quirinópolis, interior de Goiás. Não me perguntem o que fui fazer lá. Mas fiquem tranqüilos: foi profissional.
Após ter visto (e me decepcionado) com o ultimo capitulo da novela, parti para o clube onde o evento aconteceria pensando: ok... a novela foi uma bosta... mas eu vou ver O CALCINHA PRETA, PORRA!!!!!!!!!
Pra quem não sabe, o Calcinha Preta já foi uma banda de forró. Hoje, eles são uma banda... pop! E sua maior característica é fazer releitura de musicas dos estilos mais variados, em inglês ou português, ou indiano por que não, no ritmo do forró enlatado, digo, moderno, que tomou conta do nordeste nas ultimas décadas. As musicas que não são em português, ganham versões (que obviamente não são traduções) pra lá de surreais. De Guns n´Roses com Sweet Child O´Mine a João Bosco e Vinicius com Chora me Liga, a musica nacional e mundial, sabe-se lá como, estava toda representada (e devidamente NÃO liberada, obviamente) em mais de 90 minutos de muito swing, malemolência, gingado, e pirotecnia visual.
O publico era um show a parte. Assim como seus ídolos, todo mundo estava paramentado com muitos acessórios brilhantes, muitas roupas brilhantes, muitos sapatos brilhantes, muitos detalhes brilhantes, caralho, não sei quem brilhava mais, o publico ou a porra dos painéis de led que ficam o tempo todo acessos no palco! PQP! Mas, o importante era que tudo combinava. Nunca vi tanto estampado junto. Tanto xadrez junto com listras. Tantos jeans “mudernamente” desbotados, rasgados, com chapinhas, desenhados... mas sempre, com muito brilho. Parecia queima total da ponta de estoque da Leader Magazine numa fusão não anunciada com a Citycol e a Marisa.
Os cabelos das moças eram um show a parte. Eu praticamente me sentia na Suécia, tal o numero de loiras (????) dos mais variados tons e de cabelo liso (?????????) que eu avistava por metro quadrado. Não fossem as ruivas (de variados tons também), as rosas (idem) e as azuladas (acho que vi um azul claro e um azul escuro), eu acharia mesmo que estava na Escandinávia. Castanho??? Não... não vi ninguém de cabelo castanho não. Muito brilho!
O detalhe é que eu estava na área VIP. O detalhe do detalhe é que a área VIP eram os 2/3 do salão começando na frente do palco e indo em direção ao final do salão. Ou seja; a área VIP era bem maior que a pista! Ou seja: não existia área VIP. Em determinado momento, eu olhei pras carinhas tristes esmagadas na grade que separava a área VIP(???) da pista (????) e pensei: se a área VIP daqui é assim, imagina na Jamaica...
Repentinamente, o locutor grita no microfone: vocês querem Calcinha Preta? A multidão vai ao delírio! E ele continua: eles vão escolher durante o show um homem e uma mulher pra beijar um dançarino e uma dançarina na boca! Gritos histéricos do publico. Pelo sim, pelo não, tratei de dar umas cotoveladas e me ajeitar um pouco mais próximo ao palco... vai que, NE? E começa a contagem regressiva: 10, 9, 8...2,1... Calcinha Preta!!!!!!!
No painel central de Led, uma montagem com melhores (???) momentos de shows da banda, intercalando vários trechos de sucessos do Calcinha, e uma locução gravíssima, estilo trailler de filme de ação americano anuncia que agora no palco, a maior banda de forro do Planeta (imagino o que as bandas de forro da Dinamarca, ou as bandas de forro de Papua Nova Guine, ou então as do Canadá, de Omsk, Wladvostok e Dudinka, devem achar disso?) agora com seu novo CD e DVD, volume 19 ao vivo!!!!!!!
Pra minha total surpresa, o locutor de trailler emenda com a perola: incluindo uma inédita homenagem ao rei do pop, Michael Jackson! Eis que entra um clipe com imagens do Michael, e de BG uma versão totalmente excelente de Ben, em português, claro! Foi a primeira vez que eu vi um comercial do disco ser a abertura do show do artista. Eles estão anos luz marketeiramente falando, a nossa frente. Brilho. Muito brilho.
Depois do comercial e da justíssima homenagem ao rei, a banda sobe ao palco junto dos bailarinos (uns caras malhados que são a capa do mês da G Magazine.... me disseram!!!) vestidos de guarda de transito, e das bailarinas (gostooooooooooooooosas... pq elas não são a capa da Sexy desse mês??? Ou da Brazil, pelo menos...) com vestidos curtos e sutiãs a mostra, e atacam de cara: Você não vale nada, mas eu gosto de você!!! A platéia delira! Cenas de Norminha e Abel no telão. Catarse coletiva.
As cantoras (sim, são quatro cantoras diferentes), todas, uma espécie de elo perdido entre a Ivete e a Joelma, são... jeitosas.
Mas são os cantores os grande destaque do scratch do Calcinha. Marlos e Bell parecem ter sido catapultados de uma daquelas bandas de hard rock dos anos 80. São altos, musculosos, e tem cabelos enormes (Marlos é loiro, assim como a platéia germânica que os assiste, e Bell tem cabelos pretos como as asas da graúna). Se vestem com calças apertadas, camisas pretas e, pasmem, sobretudo de couro, afinal, estava praticamente nevando no interior de Goiás. Eu jurava que Marlos, na sua primeira entrada, ia abrir a boca e entoar: Oh, give me something to belive in... Jurava que era o Bret Michaels do Poison! Alias, a Record ta perdendo dinheiro. Podia parodiar o Rock of Love da VH1, e fazer o Forró of Love, tentando arrumar uma namorada pro Marlos num reality. Seria... um brilho só!
Enfim... uma serie de sucessos deles (pela forma que o povo cantava, acho que só podiam ser sucesso....) e de outros artistas vão entrando em fileira, frenético! Não para, não para, não para não! Reggae, pop, dance, axé, e te forró! Teve de tudo!
E assim se sucede durante quase duas horas de tortura, digo, de show.
Um detalhe importante: um dos fatos que me faz concluir que eles são agora uma banda pop, é que as pessoas (pelo menos em Quirinopolis) não dançavam forró juntas, como em qq show de banda de forro. Elas ficavam viradas pro palco, cantando, balançando as mãos e fazendo uns passinhos, meio forro, meio calypso, meio eletrônico, meio sei lá o que...
Foi, ao menos antropologicamente falando, uma experiência interessante e eu tive a certeza que, are baba, o Brasil é realmente um pais de dimensões continentais. Brilhooooooo total!

Por falar em Brasil, desde a ultima segunda, o Brasil voltou a ser mais uma vez um pais lindo, limpo, ensolarado, com praias paradisíacas, gente bonita e sempre muito casual chic andando pelas ruas do Leblon e ouvindo, bossa nova, jazz e Chico Buarque. Começou mais uma novela do Maneco. Vamos ver o que essa Helena aprontará dessa vez.

Tik, digo, bip.

Ouvindo: Oasis (Be Here Now)

sábado, 12 de setembro de 2009

Apagaram as lamparinas da Glorinha???

Arebagaundi!
Será que as lamparinas do juízo de Glória Perez apagaram-se bem no último capitulo da novela? TIK...
Antes de mais nada, quero deixar claro minha frustração! Não gostei. Não curti. Não me emocionei. E olha que eu corri! Corri muito. Estava no meio de uma viagem e cheguei à recepção do hotel quando as barbas brancas do Lima Duarte já povoavam a tela.
Nem preciso dizer que vi o primeiro bloco inteiro na recepção.

A impressão que tenho tido nos últimos anos é que o conteúdo de 3, 4 capítulos finais das novelas, ou de até uma semana, começou a ser gravado em pouquíssimos dias ou até no dia anterior (me corrijam se eu tiver falando besteira) a sua exibição, pra que os desfechos não vazem.
Achei tudo tão achatado. Tão espremido. Tão sem ritmo. Na verdade tanta coisa acontecendo todo momento, que paradoxalmente, o ritmo frenético constante deixou o capítulo com uma impressão de interminável. E não foi pelo fato de ter 1:30h de duração. Foi pq ficou enfadonho mesmo. Lembro de ter pensado no último intervalo comercial: casseta! Ainda tem mais um???

O começo foi interessante. Opash, tal qual Luke Skywalker, descobre que seu arquiinimigo é seu pai. Batido. Previsível. Assim como a aceitação do fato pelos dois. Mas, uma cena com Lima Duarte, Tony Ramos e a Bruxa do 71, digo Laura Cardoso, pode ser dirigida por um estudante do primeiro período de cinema da Estácio, que ainda assim será boa.
Só que a mudança de comportamento de Opash depois do ocorrido jamais poderia ser tão repentina, rápida e drástica. E como tudo estava acontecendo em tempo quase real, não dava nem pra colocar os famigerados dizeres “algumas semanas depois...” . Ou seja, ele mudou em horas de um ferrenho defensor das tradições e fã de carteirinha do sistema de castas, para um cara liberal, mente aberta, que abraça o pequeno e “impuro” dalit, o leva pra casa, aceita a volta da filha fujona numa boa e só faltou virar pro “Indra Star Light Chapinha Hair” e dizer: e ai brow? Ta usando camisinha pra carcar minha filhota??? Beleza então! Vamos tomar um tchai e jogar wii juntos ali na sala de visitas!
Opash inclusive, deveria fazer um exame de DNA pra ver se ele não é tb um dalit!
Ele conseguiu em 3 capítulos passar e muito o Raul na escala “Sefodeaimaluco”. O cara perdeu um filho, descobriu que o neto não era seu neto e ainda era um intocável, colocou a nora viúva pra fora de casa, descobriu que era filho do Darth Vader, fora o fato de ter perdido as eleições pra senadora Marina Silva, digo, pra Budja, e de ter uma nora fingindo estar grávida em casa! Credo! Se benze, Opash!

Por falar nisso, a cena do nascimento da pseudo filha da Surya (Lord Ganesha, quero ter uma esposa grávida magrinha, linda e em forma como Cléo Pires ficou em sua pseudo gravidez), foi no mínimo constrangedora. Assim como o toque lúdico e mágico (que sinceramente não entendi até agora...achei ate que tivesse cochilado e perdido alguma parte) que deram ao reencontro de Raj e Maya.

O clima de Senado, onde tudo parece terminar em pizza, também pareceu tomar conta do último capitulo.
Glorinha, meu amor, o povo quer ver sangue! Quer ver a porrada comer na casa de Noca! Esse tom de desfechos com punições implícitas não combina com novela das oito!
A própria Surya, depois de será eleita Miss Naja Ananda 2009, teve como castigo ter... uma filha ao invés de um filho!!!
O Zeca Pit Bull virou um bom menino pegando como pena por ter atropelado uma pessoa que estava grávida, dirigindo em alta velocidade, apenas um trabalho social? Ah ta! E o papai e mamãe escroques dele, também começaram a ficar com o coração amolecido, vendo o filho de classe media alta, analfabeto, contando (ou tentando contar, pq o maluco não sabe ler...) historinhas pras criancinhas da Casa Cazuza?
O Gopal ficou com uma grana que foi roubada (ladrão, mesmo os que roubam ladrão, tem que sofrer alguma conseqüência) ficou com a grana e ainda virou agiota, emprestando a bufunfa a juros galopantes pra Maya.
Norminha continuou corneando Abel, e ele continuou gostando.
O Radesh, 171 de carteirinha, versão light da Ivone, levitou, enganou mais uma vez a comunidade da lapa, ganhou a grana e ficou com a bonitinha encalhada. E como num quadro do Chico Anysio Show, “ai, ele foi pra galeeeeeera”.
Mas nada se compara ou desfecho de Ivone!!! A Ivone sai literalmente linda, leve e solta pela porta da frente numa cena insossa e nada condizente com o turbilhão de emoções que a personagem causou durante toda a trama.
E a única garantia que temos de que haverá justiça é que, segundo o Dr. Castanha Afrodisíaca do Pará, logo logo a policia colocara as mãos nela (ok...).
Dr. Castanho que, por sua vez, terminou a novela comendo a mulata gostosa, pra meu total desespero! Menos mal que o bom velhinho, cara moderno e nitidamente adepto ao swing e a troca de casais liberais, incluiu oficialmente o doidinho dançarino no triângulo amoroso.

Contradizendo totalmente tudo que escrevi até agora, minha alegria real foi ver que a minha campanha deu certo e o Raulzinho, mesmo que não tendo o perdão da família (mais um castiguinho implícito do final da novela) e tendo que aguardar um desfecho final do processo, acabou indo reconstruir a vida em liberdade, num lugar ermo, distante e onde ninguém o conhece, por que não tem jornal, internet, nem TV a cabo... o interior de São Paulo!


Já Marcio Garcia, se pelo menos não entrou mudo, dessa vez saiu calado! Pra que trocar o aconchego da Record pra pagar um elefante, digo, mico desses?
Cenas intermináveis e sem nenhuma necessidade como a dos 60 anos de Manu, também deram no saco!
A única coisa coerente foi o Raj desenrolando a Maya pra dar aquela bimbada no final!!! Pra continuar biscoitando a Juliana Paes, eu desculpava ela mesmo que o pequeno Niraj fosse filho do Osama Bin Laden!

Enfim... assim como já havia acontecido no final de A Favorita (quem não teve vontade de quebrar a TV ao ver as jovens Patricia Pillar e Claudia Raia cantando Beijinho Doce???), o desfecho quase complicou o conjunto da obra. Foi tudo corrido, raso, um tom meio fake no ar. Mas, mesmo assim, Caminho das Índias foi o melhor e mais interessante trabalho da Gloria Perez nas ultimas décadas. Uma novela da Gloria Perez com todos os elementos de uma novela da Gloria Perez (pro bem e pro mal). Mas com excelentes reviravoltas na reta final, que deram um tchan na coisa toda.
Os textos, que assim como as musicas do Marcelo D2, são uma meia dúzia de 3 ou 4 expressões que apenas alternam aleatoriamente seu lugar na frase, meio em português, meio em indiano do Paraguai, conquistaram as ruas, as casas e essa porra desse blog idiota também!
E apesar de ter ficado as ultimas semanas parado como coluna do templo, ao invés de ir arrastar meu sare pelo mercado, entre as 21h e 22h, terei saudades desse folhetim tão auspicioso!

Pra finalizar, eu ainda tive a sorte(?????????) de me despedir da novela com um show pitoresco e pirotécnico do Calcinha Preta (juro por Lord Ganesha que não é brincadeira), com direito a homenagem (???) a Michael Jackson e tudo, na noite de ontem, no interior de Goiás, numa cidade chamada Qurinópolis.
Mas esse desfecho alucicrazy do ultimo capitulo da novela, eu conto no próximo post.

Quem viu o final da novela? Quem concorda com esse bando de besteiras que eu escrevi? Quem acha que só falei merda? Quem me ensina a moderar os comentários do blog???
Namastê!


Ouvindo: Lily Allen (meu novo grande amor... ai, ai)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Free, free, Raul Cadore free, tererê!

Já recebi sérias retaliações desde que comecei, informalmente, a minha campanha em prol da libertação de Raul Cadore, o único grande personagem loser da tele dramaturgia brasileira que não foi interpretado pelo Daniel Dantas.
Mas, como eu, parafraseando Eurico Miranda, quero que o mar pegue fogo pra comer peixe frito, sigo firme e forte e oficializo nesta semana tão importante pra toda a nação brasileira (não... não é por causa de 7 de setembro... é por causa do final da novela mesmo) a campanha: Free, free, Raul Cadore free, tererê!

Vocês vão perguntar: por que?

Vão alegar que (essa é pra vc, Dui) ele sabia tudo que estava fazendo! Fez tudo consciente!
Vão dizer que ele é sim um criminoso como a Ivone, como o Mike and the Mechanics (ou Erik, sei lá), qto Jack, O Estripador...
Ok! Ok!Ok! Concordo!
Não estou defendendo que ele não é criminoso. Ele é sim! Fato!
O que defendo é que ele não precisa ser preso, por que ele já está cumprindo pena há muito tempo!!!
Pensem... o cara é o primeiro criminoso que só se fodeu desde que cometeu o crime!
Ele passou uns mesezinhos curtindo com a Ivone... tudo bem! Mas isso foi só em alguns míseros capítulos.
Depois, o maluco só se lascou! Levou um tunga da mulher pala qual estava apaixonado (também, com a Sabatella é mole...), perdeu toda a grana pra essa mesma mulher, não podia ficar lá nas “oropa” por que não tinha dinheiro, nem voltar pro Brasil, por que aqui ele tava morto! E o único contato dele com o mundo exterior era Gopal e seu bigode!!! Perseguiu a Ivone o último terço da novela inteiro, e quando consegue colocar as mãos nela, na grana, e partir pro abraço, ele resolve dar uma de Bial e dar uma espiadinha casa mais doida do pedaço. Resultado? Acaba sendo seqüestrado no lugar do gêmeo mal, o Raquel Cadore, pela própria filha e seu namorado, o Elegante, digo, o Beca! Fica preso, leva esculacho, e quando os “puliça” chega pra soltar o cara (o que por si só já é um fato mirabolante) ele acaba sendo preso por confessar que ele é ele. E agora, ta com toda pinta de que o delegado ta caindo no canto da Sereia, digo, da Ivone, e a troco de um gargaflex da mulher do André Gonçalves (que também já foi mulher de Ângelo Antônio, o Beija Flor de O Dono do Mundo... outro loser de carteirinha), vai querer liberar a moça e colocar a culpa no Raul... do jeito que o cara é zicado, não duvido nada.

Rauloser Cadore é ou não é o maior perdedor da história das novelas? Eu acho até que ele é um dalit que foi trocado na maternidade.
Nem Tião Galinha (o do cramuiãozinho na garrafa), nem o Marcos Caruso em Páginas da Vida, nem o Conrado do Fudêncio, nem o Foguinho de Cobras e Lagartos, nem todas as personagens da Thalia juntas nas novelas do SBT, ninguém é tão lascado na vida qto a personagem de Alexandre Borges na Maminha da Índias. Ninguém!
E se o Abel perdoou a Norminha, se o Raj (que Lord Ganesha o tenha) vai perdoar (caso volte do fundo do Ganges) a Maya, se o Stenio Garcia tá comendo aquela morena gostosa às pampas, se o Lima Duarte comeu Lakshmi (mesmo que num passado remotíssimo), por que, eu disse, por que diabos o Raulzito não pode ser solto??? Licença poética, minha gente!!!
Chamaoraul Cadore entraria assim para o seleto (nem tanto) grupo dos brasileiros famosos que pintaram o sete (o oito, o nove...) e se deram bem no final, junto de Bia Falcão, Leila (que matou Odete Roitman) e seu marido, Reginaldo Farias (que deu a “banana” pro Brasil), Marcos Valério, Delúbio e Palocci, João Alves e seus anões, Vanusa (que assassinou o hino e ta ai, livre, leve, solta e cheia de labirintite), Ferdinand Collor, Ronald Biggs, Mike Tyson (que nasceu no Jacarézinho), Bin Laden (que nasceu no Alemão), Dado Dolabella e claro, Sarney, o primo do Gopal.

Quem quiser aderir ao movimento, basta manda um email para
gloriaperez@caminhodasindias.com.br com o título “Libera o Raul”, ou aparecer no Projac com uns cartazes e umas bandanas com os mesmos dizeres, e aguarde cenas dos próximos capítulos... Arebaguandi!

Em tempo! Superpobre consegue, ainda, depois de tanto tempo, me surpreender dando uma aula de auto superação. Quando você pensa que não tem mais de onde sair bizarrices, vem a Gimenez e pimba!!! I can´t get no!
O programa dessa segunda-feira, girou em torno de arrumar um namorado pra Cida.
Who´s fuking Cida??? Será a filha da Xuxa falando da Cindrome da Imunodeficiência?
Não senhores e senhoras. É aquela senhora maluca do BBB 2, que conversava com a irmã falecida e raspava a virilha na banheira.
Não satisfeita em tentar arrumar, dia desses, uma namorada pro Padre Jader, da Igreja Renovada (???), agora a mãe do filho do Jagger tenta arrumar um namorado pra Cida, ex BBB 2! Se fosse alguém do BBB, 8...ou 9... vá-la... ainda seria menos constrangedor. Mas do BBB 2???
Foi, claro, lamentável. E eu, claro, adorei!
A senhora, que deve ter uns 65 anos, mas acha que tem 25, ficou entre dois garotões com pinta de GO GO Boy. Sinceramente, não sei qual dos dois faturou... já estava demasiado freak pra mim!
Desejo toda sorte do mundo à Cida, seja com qual garotão ela tenha ficado. E até que o próximo reality os separe.

Caraca!!! Já tenho ... 4 seguidores!!! Mas... que diabos é isso? Pra que serve? Como funciona???? Heeeeeeeelp!
Amém!

Câmbio. Desligo.

Ouvindo: Led Zeppelin I

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Isso é apenas um teste...

Não dê tanto crédito assim ao que você vai ler nas próximas linhas.
Como o próprio título diz: Isso é apenas um teste.
Na verdade não sei quem ou quando vão ler.
Eu não tenho myspace... nem twitter... tampouco face book. Sou um cara à moda antiga. tenho ORKUT. Dois! Cheios! Grandes merdas! Alguém ainda dá crédito pra Orkut? Tenho tb um fotolog! Ok... esse eu não uso mais. Não sou tão démodé assim.
Não tenho idéia de como nem onde vou divulgar que essa porcaria existe, uma vez que ninguém mais presta atenção nos scraps do Orkut. Tanto spam que chega naquele pequeno espaço de tela que é compreensível que as pessoas, de um modo geral, não prestem mesmo atenção.
Mas tem nada não. Eu vou falando pra um amigo aqui, outro ali, e uma hora eu acho que consigo 17 leitores (1/2 leitor a menos que o Agamenon Mendes Pedreira, já que ele tem um anão, sem ofensa ou menosprezo aos anões que por ventura possam vir a ler esse diário).
Necessidade.
A mesma que faz o sapo pular.
Talvez por eu estar longe de tudo, de todos, dos amigos, família, numa semi-depressão semi-profunda, querendo cortar os pulsos, entediado pra caralho, rasgando os culhões, putaqueopariufilhadaputa (ufa...desabafei), a necessidade de escrever na forma de diário/blog tenha sistematicamente punhetado minha cabeça nas últimas semanas.
Então pensei: Pq blogar? Pq não blogar! Bloguei! Eis me aqui, digníssimos.
Minha história com os bloguinhos já não é de hoje...
Leio, volta e meia uns blogs aqui e ali. Acho alguns interessantérrimos... outros nem tanto. Mas gosto da ideia. Tive um blog na extinta(???) página da extinta(???) revista(???) Laboratório Pop. Era bem visitado. Bem comentado. Havia uma magia no ar. Mas eu gostava de Los Hermanos. E o Mário Marques achou melhor passar o lima no meu blog. Pior pra ele. Perdeu um excelente especialista em... em... novelas! E programas toscos de TV! E futilidades! Sim! Eu acho que sou o elo perdido entre o Leão Lobo e o Xexéu! Óquei, óquei...
Tentei manter o blog numa outra "casa"... mas não estava num momento muito... auspicioso (começaram as referências) para manter a regularidade mínima que esse tipo de atividade requer.
Agora é diferente!!!
Ainda sei que vou apanhar muito pra deixar isso num formato legal, com um layout supimpa, interessante, descolado (urrrrgh) e tudo mais... mas do que valeria a vida se não fossem os desafios, como já diria aquele maluco americano que vê sempre o traseiro do Asafa Powell na frente dele.
Enfim... estou novamente por aqui. Com as mesmas besteiras de sempre e os mesmos erros de ortografia de sempre (fudeu!!! agora tem a norma ortografica nova... fudeu geral!!!). A gente se esbarra.
E o próximo post já não será mais um teste. Até pq, sendo esta a última semana de Caminho das Índias, não faltará assunto (o blog também foi uma desculpa que arrumei pra ninguém me importunar entre 20:30h e 22:00h daqui pra sexta feira, já que agora eu tenho a função social e cultural de comentar sobre o folhetim das oito).
Aproveito pra lançar aqui, oficialmente,a campanha Free, free, Raul Cadore Free (tererê)! Falamos mais no proximo.
Baiquebaibaibaibai (dou um tufo do bigode do Gopal pra quem lembrar quem era a apresentadora que se despedia assim)!

Ouvindo (sim... disso eu provavelmente não abrirei mão): The Killers - Sawdust (o disquinho mais chatinho deles... mas, tem seu valor)