quarta-feira, 11 de novembro de 2009

King for a day...

= ) No ultimo sábado, 07 de novembro, Mike Patton, vocalista do Faith no More foi coroado pelo público de 24 mil presentes, “rei” do Maquinaria Festival, que contou ainda com Sepultura, Nação Zumbi, Deftones e Jane’s Addiction (Evanescence foi a grande atração do domingo).


Patton, que no dia anterior esteve presente no show de Caetano Veloso (por acaso na cadeira ao lado da minha! Tomei até um susto quando sentei e olhei pro lado: ih! O Mike Patton! Caralho!!!) e é fã confesso da música brasileira, mandou prender e soltar em cima e na frente do palco, e fez até chover na Chácara do Jockey (literalmente).


A banda (meu ídolo Billy Gould no baixo, Roddy Bottunm nos teclados, o vovô rasta Mike Bordin na bateria, e aquele maluco meio insosso na guitarra que eu nunca lembro o nome) está mais afiada e tocando melhor que nunca sua mistura de funk e heavy metal que influenciou toda uma geração de músicos e embalou pistas e walkmans de adolescentes no mundo inteiro na primeira metade da década de 90.



A banda apresentou um repertório jogando pra galera, com o filé dos seus discos da era Mike Patton (eles lançaram um disco de estréia com outro vocalista) em 1:40h de um show impecável.



Palavrões, provocações, deboches, e uma atuação teatral incrível, fizeram parte da performance do maior vocalista e performer do rock mundial desde o saudoso Freddie Mercury.



Quem não pareceu ligar muito pra essa historia toda foi a imprensa.


Já havia achado no mínimo inusitado uma matéria de ¼ de página no Segundo Caderno do Globo na ultima quinta feira falando do show do Rio como se estivesse anunciando Diogo Nogueira no Rival.


E em São Paulo, tive a impressão que estavam mais preocupados com o show de Iggy & The Stooges (que tiveram aqui há três anos) e da um galera indie que tocava no Festival Planeta Terra, absurdamente marcado no mesmo dia do Maquinaria, do que com uma das mais importantes e influentes bandas da historia do rock mundial mais recente.


Sem desmerecer o “Iguana” nem os indies. Gosto de todos. Mas FNM, foi tão influente, que foi o coluna dorsal de um estilo, que, gostando ou não (que é meu caso) se não é bem visto pela critica, pelo menos ainda deu uma sobrevida ao rock, no final dos anos 90 e começo de 00, o nu-metal.


FNM pra minha geração teve um papel tão importante quanto um Led Zeppelin, Deep Purple e Sabbath teve pra gerações anteriores.


E como se pode ver no show, os caras não estão de brincadeira quando resolvem subir no palco pra tocar com o nome de Faith no More. Reis sim. Tolos, jamais!



Set Lista:


Reunited
From Out of Nowhere
Be Agressive
Caffeine
Evidence (em português)
Surprise! You’re Dead
Last Cup of Sorrow
Ricochet
Easy
Epic
Midlife Crisis
Caralho Voador


The Gentle Art of Making Enemies
King for a Day
Ashes to Ashes
Just a Man


Bis
Stripsearch
We Care a Lot
This guy is in love with you
Digging the Grave



= ) Sou fã do Jane´s addiction, mas confesso que achei mornaço o show dos caras. O Perry Farrell tá bem acabadinho e o Navarro meio durão. Um bom show de abartura. Ponto.



= ) Depois de velho, me apaixonei definitivamente por SP! E tenho dito.



= ) E esse apagão, heim? Achei que fazia parte de alguma ação de divulgação desse filme 2012. Saravá!



Ouvindo: Citizen Cope


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