quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

572

=) Um misto de tristeza e nostalgia invadiu meu peito na manhã desta quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011. Pela primeira vez, subi na condução de número 162 (Lapa-Leblon Circular), o antigo 572.


O trajeto, pelo que entendi, continua o mesmo. A cor, aos poucos (assim como de todos os ônibus do Rio) me parece que será alterada para cinza. De diferente, acredito que seja só o ponto final (imagino que agora na Lapa... ou não???).

O que levou a essa mudança, se será benéfica ou não, todas as questões sócio-culturais, técnicas e de logística, nada disso importa nesse momento.

Eu estou no planeta há exatos 32 anos e vi muita coisa acontecer. Muitas mudanças sociais, comportamentais, tecnológicas. Sou da época em que bandas de rock eram de rock (e não de sertanejo) e que falar ao tijolão no ônibus ou metrô, era um acinte! Imagina? O cara não tem um carro, mas tem um celular??? Ora, vejam só...

Sou filho de um sujeito que nasceu em 1919 e morreu em 1998, aos 78 anos, e até meus 18 anos, ouvi muitas, muitas histórias do meu bom e velho pai sobre como caminhou a humanidade.

Mas confesso que poucas vezes na vida, me deu um aperto, uma sentimento indefinido e indefinível, quanto há poucas horas, quando entrei no tal do 162.

O 572 era o nosso maior divertimento. Era um passeio, não uma condução. Era um prazer, não uma necessidade. Quando pequeno, era o ônibus que nos levava a praia, eu e minha turma. Primeiro no Leme, onde jogávamos bola (e posteriormente um futebol americano bem safado), depois no Arpoador (na época do “Jacaré” e do body board). Já na adolescência (ate pq o metrô mais próximo era em Botafogo!!! Nem se sonhava em estação General Osório) nosso destino era o Posto 9, Ipanema. Parar sábado de manhã, num dia ensolarado, na frente do Ciep do Catete, e ver o 572 fazendo a curva em frente à delegacia nona DP, era uma sensação indescritível. Foi num 572 que eu dei meu primeiro calote, na época em que a entrada era por trás e você podia ficar sentado durante a viagem, sem ter a obrigação de passar imediatamente. Quase cai de cara no chão. Mas ou era a passagem, ou a raspadinha de groselha no Arpex. Pros dois, não dava. E raspadinha era boa pra casseta.

Na volta (por que ele é circular, ou seja, vai até o Leblon e depois volta pro Catete), sentávamos no ultimo banco, pra quando o ônibus descesse no viaduto que sai da Av. Pasteur, a gente dar aquele pulão e bater de cabeça no teto! Como criança é um bicho bobo... parecia uma montanha russa!

Já nas tardes de sábado, na década de 90, o 572 era o nosso “esquenta” pras matinês. Pegávamos o ônibus por volta das 16h. Ele passava perto da casa de todos, até chegar às boates do Leblon.  Scala,Wels Fargo... a gente ia na janela e colocava o braço do lado de fora pro outro (que já esperava no ponto) entrar.  Nem se sonhava em celular pra dar uma ligadinha quando estivesse chegando. E íamos cantando e batucando (com certa educação, sem os exageros que vemos a molecada cometer hoje em dia) algumas músicas que tocariam na boate.

O 572 também foi nosso fiel companheiro nas primeiras nights, com 16, 17 anos, ainda sem ninguém motorizado. O fato de ele rodar por toda a noite, era um segurança de que tínhamos como ir e como voltar das boates onde já entravamos com a carteirinha (muito mal) falsificada. Depois de meia noite, passava de uma em uma hora, mais ou menos. Mas como a gente já tinha a manha, saímos próximo ao horário de passagem do nosso “corcel amarelo, azul e vermelho”.
O 572, era nosso passaporte pra alegria. Era a minha ligação do Catete (e posteriormente, Glória, onde fui morar com 11 anos) para a Zona Sul propriamente dita. Para os agitos, as belezas, a carioquice das novelas de Manoel Carlos.

No 572 conheci pessoas. Paquerei. E até fui bem sucedido em algumas dessas paqueras!
Num trajeto do 572 entre Catete e Leblon, você vê mais gente bonita entrando e saindo do que em muitas boates de muitas cidades ao longo do pais. Você podia encontrar o amor da sua vida num 572!

No 572, o Rio é mais Rio. Digo, era. Por que pra mim, a partir de hoje, ele ficou apenas nas melhores lembranças. E enquanto escrevo, lembro e me emociono, sinto a brisa da praia e os agitos de uma época lúdica, que, certamente, não voltara.
=) Keilinha, minha irmã querida que nos deixou há exatos 4 anos num dia 24 de fevereiro, certamente ficaria chocada com a ausência do nosso bom e velho 572 pelas ruas do Rio. Saudades, minha irmã.

=)  Xabizices a parte,  também me assustou num grau a cara de idiota com que aquela moça Adriana, eliminada da última terça 22/02, olhava para tudo e todos na sua saída da Casa do BBB. Adriana refletia exatamente o deslumbre e a alienação que alguns minutos de (perigosa) fama podem causar. A gostosa (como milhares de outras que vemos todos os dias em cada academia) ficou alguns dias dentro do programa e saiu como se a vida dela a partir de agora fosse ser completamente diferente. E muito melhor. Deixou o namorado (corno em rede nacional, que na entrada da moça era o motivo de ser tão casta e correta) de lado sem pestanejar e agora espera pelo “amor” de Rodrigão, o galã máxima da atual edição (motivo pelo qual o cornudo foi posto pra escanteio), do lado de fora do confinamento.

 Ora, se a vida mudar é posar pro Paparazzo, ganhar o dinheiro de um apêzinho mostrando as “partes” na Playboy (essa parte é um pouco complicada, pq geralmente elas acham que são artistas e querem negociar um cachê – e poses menos ginecológicas – pertinentes a tal, e não a celebridades série B e C, e nessas, muitas se fodem, pq passa o momento e depois lhes resta, no máximo, uma Sexy), fazer uma capa da Boa Forma, do Plástica e Forma e do Noivas e Forma (edição especial de como trocar de noivo às vésperas do casamento), participar de alguns camarotes de festas e alguns desfiles de lingeries e depois de 8 meses ninguém (além da produção do Superpop) saber se você é um ex-BBB ou apenas a gostosa que malha na sua academia em Jacarépaguá, então esse povo realmente pensa muito, muito, muuuuuuuito pequeno!

Fora isso, seguem tentando fazer do Mau Mau o hibrido turbinado de Rafinha + Max. Sei não... não conheço o rapaz e nem tenho acompanhado essa edição pra dizer sim ou não. Mas me soa tão forçado quanto sortear carro pra quem vota por SMS. Só por SMS!
Acho que não teremos a edição número doze, não...


Ouvindo: o barulho do motor de 572.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mais vale uma Núbia na mão que dois silicones no sutiã

=) Folheando dia desses a revista Plástica e Forma (não me perguntem como, onde, nem por que... mas adianto que não estava esperando por uma consulta no cirurgião plástico visando à eliminação da minha capa de gordura abdominal – mais conhecida como pança – via cirurgia de lipoaspiração. Pelo menos não ainda...) me deparo com uma matéria com “Dicas das Estrelas (?????)” sobre determinada intervenção cirúrgica. Na edição em questão, sobre silicone nos seios.

O comentário a seguir não terá desdobramento, nem tampouco tem a ver com o foco do texto. Mas confesso que na hora pensei: como sofrem os coleguinhas que trabalham nesse tipo de veículo tão segmentado e direcionado! Deve ser difícil por demais inventar matérias, quadros, tópicos... Imagina??? “O minuto da lipo”. Ou e não “Botox em foco”. Ou ainda “Rinoplastia Top 5”. Haja criatividade.

Enfim... Mas o que me chamou a atenção meeeeeesmo foi o brilho e magnitude das “estrelas“ em questão.

O destaque (foto maior) ficava por conta de Mirela Santos, mais conhecida como a ex do Latino. E também ex-Fazenda 2.

Na seqüência vinham a atriz (???) Bruna Pietronave (????????), que estava no quadro do silica mas poderia tranquilamente estar no da rinoplastia, Franciely Freduzeski (uma das primeiras eliminadas da primeira edição da Fazenda, mas que ficou mesmo “famosa” como a Dona Tetê de Zorra Total no quadro onde pediam pra ela “dar uma subidinha” deixando a polpa de seu bumbum – chamar aquele pandeiraço de bumbum é um eufemismo quase xabi – a mostra), Adriana Bombom (ex-menina de rua, ex-paquita negra, ex-Fazenda 2, ex-Dudu Nodre, ex-celente tanto indo quanto vindo...) e pra fechar a tampa, a musa do funk, Valeska Popozuda, provando que não é apenas mais um glúteo siliconado na TV brasileira. É também uma mulher de peito... siliconado!

Que time, heim??? Qualquer produtor de elenco de Hollywood devia ficar atento nessa constelação de estrelas de primeira grandeza. Né, não? #ironiaMode:on.

=) Falando em revista, quem também está de volta à capa da Sexy, a revista masculina do homem que não gosta de nu artístico do Brasil, é nossa queridíssima e manjadíssima Núbia Óliiver (ex- Oliver e ex-Oliveira). Núbia, que já mudou de sobrenome quase tantas vezes quanto posou nua, quer bater o recorde ibero-americano in door de aparições em publicações masculinas! E dessa vez o “tema” (quando uma modelo/apresentadora/atriz precisa de “tema” pra exibir publicamente o xibíu, é por que a parada tá sinistra) será o swing! Não o do Araketu, mas sim a relação sexual-pecaminosa-safadinha-antropológica entre casais dividindo um mesmo ambiente (de suor, lascívia, devassidão e pecado, no bom sentido, obviamente) no ato do coito.

A chamada do ensaio no site da revista não deixa dúvidas do que vamos encontrar:
“A eterna musa da Sexy, em sua sétima capa e com mais disposição do que nunca, diz como foi fotografar com um casal, qual dos dois levaria para casa e ainda revela seu apetite por bundas.”

Apetite por bundas? Ok! Temos algo em comum.

Sétima? Só na Sexy, né??? E a Playboy? Ele e Ela? Man, Sexway... se chamarem ela pra participar da Fazenda, é capaz de posar pra revista Rural quando sair de lá! Peladinha no meio do feno e com uns caboclos ordenhando-a.

Mas uma coisa, pelo menos pra mim, ficou clara e inconteste: se Grazi Massafera é a nova namoradinha, Núbia é a eterna esposa moderna do Brasil. Por que vamos combinar que conseguir bater punheta pra mais uma série de fotos da Núbia Ólliver com ímpeto, vendo a mesma bunda, o mesmo silicone no peito, as mesmas coxas, a mesma vulva com o mesmo penteado das últimas 15 vezes, é o mesmo que comer sua mulher 5 vezes por semana depois de 8 anos de casado. Não existe.

Mas, Núbia não tava de bobeira, não. E tal qual uma daquelas personagens femininas pseudo-descoladas das novelas de Manoel Carlos, a esposa moderninha do Brasil percebe que está sendo posta pra escanteio e, ao invés de cortar o pinto do marido enquanto ele dorme, resolve apimentar a relação e trazê-lo pra perto dela novamente colocando elementos novos nas transas. Gotcha! E não é que deu certo?

A veterana de 37 anos consegue um resultado paudurecente (juro que quando vi a chamada da capa não levei fé) e prova que, sim, é possível apimentar uma relação entre um (ou um milhão) homem e uma mulher, mesmo que essa relação tenha começado em 1993 (primeira vez que Núbia apareceu em público com pouca – ou nenhuma – roupa, no concurso das Panteras, trazida por Ricardo Amaral).

Vida longa (e nua) a Núbia Ólliver, a Godiva do Brasil!

=) Não vi, não ouvi e não curti esse BBB. Alguém está curtindo?

=) Ariadna na Playboy... hum... pelo que vi no paparazzo, tremenda bichona é o sujeito que não der uma espiadinha na pseudo-perereca da moça. E tenho dito.

Bip bip.



Ouvindo: meu set desse sábado (19.02) na Modinha! Tá tão legal....... pintem lá!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Amor, sexo e outros bichos

=) Na última terça dividi meu precioso tempo “noturnico” entre a gordelicious Elenita ex-BBB “batendo a porta na cara” de algumas pseudo-celebridades no programa da Gimenez (OMG!!! Soube que Gilmelândia – aquela ex cantora de uma ex banda de ex axé que tinha um ex nariz horrendo e que ficou pior ainda depois da plástica, vai substituir a Luciana durante seu período de licença investimento, digo, maternidade. Quero não, vou não, posso não, deixo não... abaixo assinado urgente!!!) e a estréia da nova temporada de Amor & Sexo, o programa da Fernanda Lima que nem fode nem sai de cima (rimou).

Eu, sinceramente, não entendo pra quem esse programa fala. Os temas são pseudo-picantes. A apresentadora é pseudo-descolada. A platéia é assumidamente popular (e como tem velhinhos, meu Deus) e os quadros tentam ser engraçadinhos. Mas o horário é a faixa de gaza onde colocam os bons programas pra ver se eles resistem a uma audiência pequena (apesar de qualificada, imagino).

Ou seja: você dona de casa de 50 a 70 anos, que mora na Vila Valqueire, trabalha, faz compras, cuida da casa e não dispensa uma comprinha de cosmético da sua revendedora Avon e uma caipirinha de morango aos sábados no baile dançante do clube do bairro, que coloca seu marido pra dormir cedo e pode dar uma paradinha enquanto espera o feijão na panela de pressão ficar pronto pra ouvir umas coisinhas safadinhas (mas nem tanto) e bem divertidinhas, que vão apimentar e colocar fogo (no sentido figurado, por favor) na sua vida sexual com seu esposo, você minha dona de casa amiga na pós-virada do novo milênio é nosso público. É pra senhora que nós fazemos todo esse carnaval na obra.

Não dá, né?

A começar pela Fernanda Lima, que apesar de linda, liiiiiiinda, fotograficamente perfeita, tem que tomar muito banho de mar em Araruama e Cabo Frio pra começar a pensar em ter um salzinho qualquer. Arrisco a dizer que Fernanda Lima é a figura mais insossa da TV Brasileira e deveria ser protagonista de INSOSSato Coração,a  novela pra você, amigo e amiga que têm pressão alta. Ela está sempre com a mesma expressão, sempre comedida, sempre flat, sempre low profile, sempre retilínea, tentando dar um ar de normalidade a tudo que fala. Mas não convence. Acho que é uma escolha pensada da direção do programa ter uma lindinha, fofinha e corretinha apresentadora pra abordar temas tão “picantes”. E é justamente ai que mora minha maior indignação. Vai falar de putaria? Coloca alguém que saiba falar de putaria. Se não, não vira. Coloca a Maria Paula, a Cléo (que foi a única coisa boa do programa de estréia), a Elza Soares, ou até a Regina Casé. Mas não coloca a Fernanda Lima. Devem até ter cogitado a Debora Falabella... ou a Sandy. Vai saber.

Não estou defendendo que sexo tenha que ser discutido como baixaria, não!!! Pelo contrário. Ai viraria programa do João Kleber. Mas os envolvidos têm que ter ao menos alguma ligação, ou fazer você acreditar que tem alguma, com o universo da luxúria e devassidão. Não consigo olhar pra Fernanda Lima e imaginá-la dando a bunda! Ou pedindo: na boca! Quero tudinho na boca! Saca???  Daí por diante, fica difícil que qualquer coisa dê certo.

Os textos ficam no meio do caminho e os quadros (como o constrangedor GaYme , abordando de forma caricata o Universo gay) não conseguem nem ser estimulantes, nem esclarecedores, tampouco engraçados. Tudo para no meio do caminho.
Amor & Sexo pode até, quando descobrir pra quem quer de verdade falar, vir a ter uma ereção. Mas por enquanto, é o maior coito interrompido da TV brasileira.

=) Falando em sexo, também não curti De Pernas pro Ar (devo estar com falta de sexo... to muito ranzinza ultimamante), o novo filme nacional estrelado pela Ingrid Guimarães (essa poderia apresentar o programa citado acima). É bem previsível e me faz ter a certeza que o Brasil, que já está anos luz a frente em vários pontos cinematográficos, ainda tem um déficit muito grande em boas e simples comédias urbanas com temas atuais. 

Mas nesse caso, o que me chamou a atenção negativamente foi uma cena onde as personagens principais apresentam sua grife de produtos eróticos com uma performance de dança no meio de uma feira erótica. É constrangedor. Já tinha sentido isso na cena final de (esse sim, um excelente filme) Se Eu Fosse Você, quando o personagem de Toni Ramos no corpo de sua esposa (brilhantemente interpretada por Glória Pires) precisa reger e dançar com um coral gospel infantil uma música na apresentação do colégio. Coreografia, dança, música, tudo, tudo péssimo. Tudo duro, tudo tosco. Parece mesmo que é a apresentação do colégio, de tão ruim. Na gringa, ator não é só ator. Qualquer bom ator tem que atuar, cantar, dançar, fazer malabares, assobiar e chupar cana. E se não é tão bom nisso, a direção, produção e edição, vão fazer parecer que é.  Aqui, a impressão que eu tenho é que ator precisa ser bonitinho, saber medianamente atuar e fazer um bom boquete no diretor. E foi. Porra!!! A cena do De Pernas Pro Ar é muito, muito ruim. Ainda não conseguimos inserir esses elementos do show business nos nossos filmes. Falta. Ainda falta.

=) Achei péssimo no começo, mas já to dando o braço a torcer pra esse tal Esquenta da Regina Casé. A pessoa é para o que nasce.

=) Raul Gil tem pago o salário dos jurados de seu programa com cirurgias plásticas? Deus do céu... não tem mais pra onde puxar os couros daquele povo não...

= ) Pra finalizar, mais uma pérola que chega até mim através do Sucesso mailing. Depois da mistura do Brasil com Egito, o sertão se junta com a Sapucaí. A dupla João Carreiro e Capataz (que nome, meu Deus) junta o sertanejo universitário com o samba e lança o novo hit “Mangueira” que faz uma jogadinha de duplo sentido com a novíssima piada acerca da entrada da citada escola de samba na avenida. Tudo muito novo. Tudo de muito bom gosto. #ironiaMode:on. Ah! E tem participação de Gino e Geno (????). O resultado você ouve aqui:

Bip.

Ouvindo: a música nova da gracinha Tiê. Um salto de qualidade incrível do primeiro pra esse disco. Assim que eu gosto.
http://www.sucessoemailing.com.br/music/tie_02-01.html?__akacao=393704&__akcnt=fa243b71&__akvkey=254a 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rapidinhas de retorno

=) Como foi difícil! Como foi difícil ficar sem você. Mesmo que por alguns poucos dias.
Nem sei descrever o que senti quando olhei no mesmo lugar de sempre e não te vi.
Como nós estamos acostumados à zona de conforto, à previsibilidade! Eu sei, eu sei. Eu não vinha lhe tratando como deveria. Não vinha lhe dando seu devido valor. Mas não te ver, não te ter... ali, no mesmo lugar de sempre, foi como ter o fígado arrancado subitamente no meio de uma rodada de wiskey Jack Daniels.

Meus pés já não tinham onde se sustentar. Minha cabeça rodava como se tivesse acordado do porre do milênio! Como se tivesse levantado de um coma profundo 30 anos depois e pela janela, os carros passassem voando e as pessoas vestissem armaduras futuristas. Como se o tempo tivesse ficado completamente descompassado. Nunca pensei que ficaria tão atônito e perdido sem você.
A raiva, a revolta, a busca por explicações que não vinham. E mais do que tudo, a minha culpa, minha tão grande culpa de não ter estado mais presente nos últimos tempos. Aquela sensação de você ter ido sem, nem ao menos, ter te dito adeus.
Mas você voltou! E eu percebi que tudo não passou de um susto. Um, digamos, mal entendido. E que agora, teremos todo o tempo do mundo pra nos curtirmos. E eu prometo: nunca mais te deixarei tão só. Nunca mais ficarei tanto tempo longe de você. Serei outro! E dessa vez, exemplar!
É o mínimo que posso fazer pra demonstrar meu amor e meu carinho. Afinal, além de tudo, você expõe minhas mais loucas idéias. Meus mais loucos devaneios. Minhas mais ferrenhas críticas travestidas de humor. Meus bens mais preciosos.  Meus únicos bens, até agora.

Te amo, meu blogzinho querido.

É bom tê-lo de volta.

Acho que agora, minhas idéias voltaram a se encontrar.

Te amo.

=) Obrigado aos amigos que torceram, e ajudaram na saga da volta do Pão & Circo. Principalmente Kary e Izabel Alvares (minha querida sócia/amiga/irmã de fé/camarada). Pelo que entendemos foi algum erro criado por uma atualização que o Google tentou fazer e foi mal sucedido. O meu, assim como diversos outros blogs, foram momentaneamente “escondidos”. Agora, fica a reflexão: se pra mim, que não tenho esse espaço como um “trabalho” oficial, nem dependo dele a não ser no âmbito afetivo/sentimental, já foi uma porrada, imagino pros que têm sues blogs como trabalho propriamente dito? O virtual ainda é muito, muito escorregadio...

= ) Antes tarde:

Não curti, obviamente, o último capítulo de Passione.  Corrido, mal produzido (por aqueles problemas de ter que fazer tudo em pouquíssimos dias para não “vazar” o final nas revistas e blogs sensacionalistas, etc  e tal), um desfecho forçado. E o pior: na verdade, tudo ali fazia certo sentido. Ok. Mas a sensação de não haver uma preparação para aquilo, fez tudo soar forçado. São tipos de situações, onde, se você não dá elementos prévios pra que se identifique como verdade e se crie a cumplicidade entre público e obra, não funciona.
A sensação que tive vendo a Clara no final saindo ilesa de tudo aquilo (ou pelo menos bem menos punida, que deveria) não foi a mesma que tive no final de Vale Tudo, por exemplo.  Clara tentou “fazer” a Bia Falcão ( que apareceu no último capítulo de Belíssima tomando champanhe em Paris, com Cauã Reymond à tira colo), mas não colou. Não me pegou. Não me impactou. Não torci por ela. Nem, ao menos, pensei “Ah! Essa danadinha!”. Na hora pensei apenas “Ok, esse velho tá gagá. Precisamos de novos novelistas.” E só.
Obviamente, tudo isso fica pequeníssimo perto da chatice sem tamanho de “INSOSSAto” Coração! A novela mais sem sal dos últimos 30 anos da TV brasileira. Talvez essa coisa de ter virado, oficialmente a novela das “nove”, esteja gerando uma crise de identidade na pobrezinha e em seus escritores. Sabe lá. Mas sobre isso a gente fala melhor mais a frente.

=) minha musa trash, Geisy Arruda está prenha!!! (IN)Felizmente não é meu. Acho...

= ) Pra finalizar, no Superpobre de ontem (pelo que entendi, ultimamente em dia de paredão, eles colocam ex BBBs no ar falando sobre assuntos “polêmicos” de suas “carreiras” (?????) pra tentar bater de frente ) estava Elenita, a Gordelicious do BBB10 no quadro onde ela “bate a porta na cara” de quem ela acha que não merece “entrar na sua casa” (sejE lá o que isso signifique).

Em determinado momento, umas das potenciais portas a serem batidas pela “artista” se abre e aparece uma montagem com um monte de revistas sobrepostas. Capricho com Justin Bieber, Contigo, Caras, Nova com Sabrina Sato na capa, e por ai vai.

Silêncio.

Após alguns segundos, provavelmente alguém sopra no ponto eletrônico no ouvido da Gimenez:

- É... heim? Ah! É revista! – Diz ela.

- Não entendi. – retruca Gordelicious.

- Revista... é... mídia! É mídia!!! O que você acha da mídia! Fecha a porta na cara da mídia brasileira??? Esclarece sabiamente a mãe do filho do Rolling Stone.

A mídia brasileira, porta na cara ou não, nunca esteve tão bem representada como naquela imagem.

Ô!

Bjs

Ouvindo: disco de orações do Padre Marcelo, prometido a minha avó no caso do blog ser encontrado. Promessa é dívida.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011