segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Herói


Guerra é guerra.

Não existem meias palavras, meias intenções, meias entregas.
Não existem meias vontades, tampouco meias motivações numa guerra.
Não podem existir dúvidas e, jamais, nunca, em hipótese alguma, pode existir medo.

Guerra é guerra.

Não se entra “mais ou menos” em uma guerra.
Guerra é extrair forças de onde o ser humano jamais pudesse imaginar que pudesse existir força.
Guerra é coração, emoção e raciocínio interligados com precisão matemática.
Guerra é manter-se motivado, animado, de cabeça em riste, mesmo que uma batalha seja perdida.
Porque perder uma batalha, para um verdadeiro guerreiro, jamais significará perder a guerra.
Guerra é limite. É ir até o limite, e se necessário, ultrapassá-lo.
É ir do fundo ao topo.

Apenas nessas extraordinárias, singulares situações limite, um homem, até então normal, pode tornar-se um verdadeiro guerreiro. E um guerreiro, eternizar-se como um verdadeiro herói.
A última batalha foi vencida.
A guerra foi vencida. Com honra, dignidade e louvor.

Hoje, todos os corações do mundo, batem em verde, branco e grená.

Os guerreiros tricolores, definitivamente, tornaram-se HERÓIS.


Ouvindo: Hino do Fluminense

Um comentário:

  1. Acordou poeta, que fofo!!! Gosto do estilo que você escreve, mas esse seu lado poeteiro também foi uma boa surpresa. Boa, garoto.

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