terça-feira, 6 de julho de 2010

Anos incríveis

= ) Sou um cara que gosto de novelas. Preferencialmente as novelas das 20h (que hoje em dia começam às 21h) da Rede Globo de Televisão. Eu assisti a Roque Santeiro, Ti ti ti, Sassaricando, Guerra dos Sexos, Que Rei Sou Eu? (dessa eu tinha até o álbum de figurinhas), Top Model, Vamp, Rainha da Sucata, Torre de Babel, e mais recentemente Celebridade, Paraíso Tropical, A Favorita, só pra citar algumas. Gosto mesmo. Me divirto. Discuto com a TV. Com os personagens e principalmente com os autores. Na minha casa, sempre se assistiu a novelas. Minha avó. Minha mãe. Minhas tias. Até meu pai, já velhinho, quando vivo, assistia a novelas.

Já os seriados, séries, sitcoms e afins, nunca foram minha praia. Não assisti a Friends nem Seinfeld, tampouco Sexy and the City. Nunca vi um capitulo de Heroes, e nenhum minuto de 24 Horas. Se você me disser que foi o Lalas (zagueiro da seleção americana de futebol de 1994) quem “ganhou” o Lost, eu juro que vou acreditar.
Deve ser pelo fato de que a onda forte de seriados veio junto com a popularização das TVs a cabo. Eu NUNCA tive TV a cabo. Porém, alguns poucos seriados me prendem e emocionam e divertem e blá., blá, blá.
Desses todos, existe um, lúdico, singelo, lindo, que marcou minha adolescência: Anos Incríveis (The Wondy Years) que passava na Band, se não me engano, na hora do almoço (ou um pouco antes). A série narrava as aventuras e desventuras de um típico garoto (e posteriormente, adolescente), estudante, classe média, americano, nas décadas de 60 e 70. A trilha de abertura e encerramento ficava a cargo da versão arrebatadora de Joe Cocker da música dos Beatles With a Little Help from My Friends (a única versão de Beatles, que eu me lembre, melhor que a versão original). Sempre, sem excessão, no fade out da última cena, e entrada da guitarrinha da intro da musica de encerramento, lágrimas escorriam dos meus olhos juvenis. Cresci junto de Kevin Arnold e amadureci junto dele também, visto que o seriado foi exibido entre o fim dos anos 80 e começo da decada de 90, e tinhamos praticamente a mesma idade.
Ele era meu amigo. Companheiro de aventuras e desventuras. Ele participava das minhas e eu das dele. Não sei o que foi pior: perceber que cresci ou perceber que o seriado havia terminado. Ou os dois. Ao mesmo tempo. Foram realmente, anos incríveis.
Mas, o que me motivou a escrever essas poucas e mal traçadas linhas, foi um seriado genial que é exibido atualmente na Record (notem que só assisto a seriados em TV aberta) e se chama “Todo mundo odeia Cris” (Everybody Hates Chris) escrito pelo não menos genial Chris Rock, contando as aventuras e desventuras de um menino negro (baseada na prórpia infância de Chris) no Brooklyn da dácada e 80. Se não em engano, a série acabou nos EUA no ano passado. Mas por aqui ainda é exibida. Me divirto horrores com o maior e mais divertido looser de todos os tempos! E, claro, também (apesar de não ser negro e de não ter passado por metade dos perrengues que Cris passa) me identifico com algumas cenas incriveis. Boas lembranças, boa risadas e a certeza de que, apesar de tudo, ainda vivo anos incríveis.
Recomeiiiindo ambos. Tem tudo nos youtubes da vida.

= ) Quando tudo parece errado e estranho, basta ligar a TV no TV Fama e... ok, ok, ok! A vida fica tão mais divertida!!!
Mirella Latino Santos, agora repórter (???????) do programa está com a voz cada vez mais parecia com a da Feiticeira, na época em que sua voz se parecia muito com a de Sebastian (o negão da C&A) que por sua vez, lembrava a de Emilio Santiago, que era algo como um traveco depois de tomar um chá de trovão. Não sei que tipo de produtos essa moça anda tomando. Mas isso deve ter efeitos (além da voz grossa, claro) colaterais bastante, bastaaaaaaaaaaaaaaaaaante estranhos... vai vênu, Latinão....

= ) E a mulher do Kaká??? Chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaata... chata pra caralho!!! Tinha que
grudar com quem? Quem??? Queeeeeeem??? Claudia não leva Leitte! Imagina uma orgia com as duas juntas? Não... imagina um amasso no banco do cinema Paissandu, no domingo as 15:30h, vendo Titanic, onde ambas estão com seus respectivos maridos e cada uma numa fileira separada! Imaginou? Nem eu. Pelo menos um choppinho despretensioso pós praia no Garota de Ipanema... Imagina??? Nem isso. Chatas! Chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaatas!
A Senhora Kaká, ao ser entrevistada na saída da Micareta da Claudia, um dia (ou no mesmo dia, não sei ao certo) em que o Brasil foi esculachado pela Holanda, declarou, com uma cara de “arrasaaaaaaaada” (#ironiaMode:on) que sofreu, assim como TODOS os brasileiros, muito com a derrota da seleção (e o mico do marido) e que agora ia dar colinho e carinho pra ele. Se sou ele, na moral, nem voltava pra casa. Creeeeeedo...

= ) Incrível também essa historia do Bruno. Agora ele (que se tivesse a cabeça no lugar seria, tranquilamente, goleiro da seleção) diz que a menina engravidou por que o preservativo estourou na primeira vez em que ele fez sexo com a “modelo” (eufemismo para garota de programa... que Deus a tenha).
Ora, ora, ora... pode até ser, não é mesmo amigos??? Mas na historia das “Engravidadoras Profissionais de Celebridades” só vi isso acontecer uma vez e, foi com a maior “Satisfaction”, que Gimenez emprenhou do pé de coelho da Copa Jabulani 2010, Mick Jagger (levando em consideração a sorte que o maluco deu as seleções pelas quais torceu na Copa, não acho nada impossível ter rolado isso com ele mesmo). Mas, cada um acredita no que quer, não é mesmo???
Agora... como diria Paulo Tiefenthaler, vai virar “Maria Chuteira Profissional”? Delicia! Mas, pode se foder.

= ) Por fim, peço a todos uma atenção especial à propaganda do dia pais do guaraná Dolly, atualmente no ar na Rede TV (só passa lá... incrível isso!!!). No site deles dá pra ver a campanha de 2009. Tenho a impressão de que é a mesma (!!!!!!!!!!!!!). Mas, não sendo a mesma, é bastante parecida. Ambas são hediondas. Procura em http://www.dolly.com.br/2009/, mídia, dia dos pais 2009. medo. Muito, muito medo.

Bjtchau.

Ouvindo: Lia Sabugosa (que grata surpresa!!! Depois falo mais sobre esse disquinho) – Pra quem quiser .

5 comentários:

  1. Ahh, essa história do Bruno é uma loucura mesmo, olha.
    Cara mais idiota! Acabou com a vida dele por causa dessa besteira.

    Beijos!

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  2. Ei, esse comercial do refrigeranteo Dolly é o fim, séério!
    aiuheiuaheuiae

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  3. Pois é, outro dia estava pensando numa coisa: Nunca repassaram "Que Rei Sou Eu" no Vale a pena ver de novo!!! E olha que é a novela que eu mais gostei de ter visto! Adorava!!!

    E sabe que estou com você em nunca ter visto nenhum desses seriados... acho um saco! Prefiro os de Investigação Criminal do AXN hahaha ou esses inocentes como o Alf, lembra?! adorava!!!

    E o que é a Rede TV? Sério... caso a parte... programinhas bizarros, propagandas mais ainda, e já reparou que não se vê produtos Dolly por aí? Acho que eles patrocinam a Rede TV rs... agora fiquei sabendo que a nossa Mrs Ex Jagger agora faz um programa com seu atual marido milionario diretor de tv. né... vai vendo...

    Adorei seu texto amigo! E por sinal, citei outro no meu blog hoje! Passa por lá! bjokas

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  4. Nossa, o primeiro parágrafo poderia muito bem ter sido escrito por mim, até me confundi... rs. Inclusive a parte sobre o pai, que também se foi recentemente. Quanto a novela Que Rei Sou Eu (eu nem sabia que tinha album... rs), ela passou de novo, só que na Sessao Aventura... Quanto as séries, pelo menos as q vc postou, também nunca fui muito fã, exceto por que quando eu queria assistir, elas ja'estavam acabando e nao fazia mais sentido querer acompanhar. Mas assisti um pouco de The OC e Will & Grace. E Os Anos Incriveis só estou descobrindo agora, aos 30 anos de idade... Ah, um lembrete: exceção se escreve sem dois "ss", nao tem nada a ver com excesso (que da forma q vc escreveu, fica parecendo um "excesso grande"... rs). Abraços e obrigado por postar. Joao

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